Catálogo de Erros
Esta é uma declaração de ódio à humanidade. A Bushs, PDs - ex-PFLs -, israelenses assassinos e ao meu vizinho. Esta é uma declaração de ódio e desprezo aos juros bancários, à greve dos controladores de vôo e à madame que humilhou o atendente da companhia aérea, que nunca voou.
Porque eu odeio, como Chico César, rodeios e música sertaneja - menos César Menotti e Fabiano. Também odeio a indústria fonográfica, que prefere Calypso e suas variações pioradas, a Wander Wildner, Rogério Skylab e Marquinhos Diet.
Esta é uma declaração de ódio a assassinos que arrastam crianças amarradas em cintos de segurança pelas ruas da cidade e a políticos e hipócritas, com perdão do pleonasmo, que, de forma mais que oportunista, querem nos fazer crer que a culpa da violência é do rapaz de 16 anos.
Porque eu odeio um Estado que não é capaz de se fazer presente nos grotões da pobreza, da miséria, da descrença absoluta. Também odeio a corrupção da polícia que entrega celulares para bandidos em presídios de segurança máxima, para depois matar e ser mortos por eles. Eu odeio a milícia armada que tira das pessoas, com a força da violência, o wellfare state proporcionado pelos bandidos-benfeitores do morro que, repito, apenas ocuparam o vácuo deixado pelo Estado.
Esta é uma declaração de ódio aos baixos salários de uns e aos altos salários de outros. À falta de tempo e de perspectiva. Esta é uma declaração de ódio ao sistema de ensino emburrecedor, apenas para proporcionar bons números à Unesco. À saúde pública, que não funciona, e à saúde privada, inacessível.
Eu odeio gente e gosto de bicho. Portanto, odeio o vizinho que envenenou minha gata preta de estimação na semana passada. Com todas as forças. Fazendo uma avaliação bastante generosa, descubro que eu gosto apenas de 137 pessoas, entre todas que estão presentes ou já cruzaram minha vida. Outras tantas eu tolero. Mas a maioria, eu quero ver bem longe daqui.
Porque eu odeio, como Chico César, rodeios e música sertaneja - menos César Menotti e Fabiano. Também odeio a indústria fonográfica, que prefere Calypso e suas variações pioradas, a Wander Wildner, Rogério Skylab e Marquinhos Diet.
Esta é uma declaração de ódio a assassinos que arrastam crianças amarradas em cintos de segurança pelas ruas da cidade e a políticos e hipócritas, com perdão do pleonasmo, que, de forma mais que oportunista, querem nos fazer crer que a culpa da violência é do rapaz de 16 anos.
Porque eu odeio um Estado que não é capaz de se fazer presente nos grotões da pobreza, da miséria, da descrença absoluta. Também odeio a corrupção da polícia que entrega celulares para bandidos em presídios de segurança máxima, para depois matar e ser mortos por eles. Eu odeio a milícia armada que tira das pessoas, com a força da violência, o wellfare state proporcionado pelos bandidos-benfeitores do morro que, repito, apenas ocuparam o vácuo deixado pelo Estado.
Esta é uma declaração de ódio aos baixos salários de uns e aos altos salários de outros. À falta de tempo e de perspectiva. Esta é uma declaração de ódio ao sistema de ensino emburrecedor, apenas para proporcionar bons números à Unesco. À saúde pública, que não funciona, e à saúde privada, inacessível.
Eu odeio gente e gosto de bicho. Portanto, odeio o vizinho que envenenou minha gata preta de estimação na semana passada. Com todas as forças. Fazendo uma avaliação bastante generosa, descubro que eu gosto apenas de 137 pessoas, entre todas que estão presentes ou já cruzaram minha vida. Outras tantas eu tolero. Mas a maioria, eu quero ver bem longe daqui.
2 comentários:
Teste!
Você chegou a fazer essa lista das 137 pessoas? Posso te perguntar se eu estou entre elas? Embora, claro, eu ache que você também me quer, como quer a si, ver longe daqui. :)Este seu texto é uma verdadeira Ode ao Ódio. Às vezes também acho que só o ódio salva. O ódio é que constrói belas histórias - acho que já escrevi isso um dia. Bem,vejo que aquela dedicatória que te fiz um dia continua bastante atual. :)
Postar um comentário