Notas, impressões, versões e alguma verdade
Uma vez, quando eu ainda morava em Londrina, assisti a uma reportagem de um cara que estudou na UEL e depois virou repórter do antigo Programa do Ratinho - também paranaense. Nessa matéria, ele tentava entrevistar o mais famoso escritor curitibano da atualidade, Dalton Trevisan, o Vampiro de Curitiba. Como todos sabem, Trevisan é avesso a entrevistas e fotografias.
Pois o repórter localizou o escritor em um mercadinho perto de sua casa. Trevisan ficou incomodadíssimo com a abordagem, não deu atenção e ainda fez aquele gesto com a mão que todos sabemos bem o que significa. Aproveitando a deixa, o editor encerrou a reportagem com uma música muito interessante, cujo refrão diz: "Eu gosto de Cu...ritiba", assim mesmo, com essa pausa entre a primeira sílaba e o resto da palavra.
Eu sempre pensei que essa música fosse de Arrigo Barnabé - já assisti a um show em que ele a interpretava. Hoje, pesquisando pra escrever esse primeiro post em terras paranaenses, descobri que o autor da música de que eu sempre me lembrava quando falava de Curitiba é Carlos Careqa, catarinense que adotou a capital do Paraná como sua cidade.
Tudo isso foi apenas pra dizer que já estou aqui. E acho que vou gostar muito dessa cidade. Quem sabe não era isso que faltava?
3 comentários:
Tomara que você goste tanto dessa cidade quanto eu gostava do Dalton Trevisan no tempo em que o lia. Hummmm, a propósito, tive uma idéia. Assim que eu for te visitar, levo os livros que eu tiver dele de presente pra você, se eu ainda os tiver, claro. Sabe como é, livros também gostam de mudar de cidade.
P.S: Já alugou nosso apê? :)
Dalton, adoro ele. Recentemente assisti uma peça inspirada em seus textos: Educação Sentimental do Vampiro, em cartaz em São paulo. Uma bomba, mas enfim, desejo toda sorte do mundo para o compadre jornalista.
Seja bem-vindo!
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