Em
carta, líderes evangélicos cobram saída de Feliciano da CDH
Em
nota assinada por mais de 150 lideranças religiosas, grupo pede que
deputado seja substituído na presidência da Comissão de Direitos
Humanos por alguém familiarizado com o tema e diz que não há
perseguição aos evangélicos
POR EDSON SARDINHA
Rede composta por lideranças religiosas faz apelo a deputados evangélicos para reverem eleição de Feliciano (Foto: Alexandra Martins/Ag. Câmara) |
Uma
carta assinada por mais de 150 lideranças evangélicas pede a
substituição do deputado Pastor Marco
Feliciano (PSC-SP)
na presidência daComissão
de Direitos Humanos e Minorias da
Câmara por um parlamentar mais “familiarizado” com o tema.
Odocumento,
divulgado pela Rede
Fale,
cobra dos deputados evangélicos que integram a comissão que definam
um novo nome para comandar o colegiado e evitem o discurso de
perseguição religiosa, utilizado pelo deputado para se defender das
críticas à sua eleição.
“Não
há uma perseguição aos evangélicos; há, sim, uma situação de
conflito que precisa ser equacionada, especialmente porque, para nós,
o compromisso do Evangelho com os mais pobres e vulneráveis é
central”, diz trecho do texto.
Este
é o segundo manifesto assinado por entidades religiosas, desde o
último fim de semana, a favor da saída de Feliciano da presidência
da comissão. No domingo, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do
Brasil (Conic),
que integra as igrejas Católica Apostólica Romana, Episcopal
Anglicana do Brasil, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil,
Sirian Ortodoxa de Antioquia e Presbiteriana Unida, também divulgou
nota de repúdio à eleição de Feliciano.
Entre
os signatários do novo documento, estão pastores de igrejas como a
Presbiteriana, a Batista e a Assembleia de Deus, da qual o deputado
paulista faz parte. Assinam a nota, entre outros, o pastor Antonio
Carlos Costa, do Rio de Paz; o bispo primaz da Igreja Anglicana
Mauricio Andrade; e o pastor batista Ariovaldo Ramos, presidente da
Visão Mundial.
A
Rede Fale é composta por 12 organizações evangélicas e 33 grupos
locais, de 17 estados brasileiros. Segundo os coordenadores do
movimento, trata-se de uma rede de orientação cristã que busca, há
mais de dez anos, unir indivíduos e organizações para orar e agir
contra as injustiças sociais.
Leia mais aqui.
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