Após esbravejar e esnobar os protestos em todo o país, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB/RN), e o presidente do PSC, deputado André Moura (SE), falaram abertamente hoje sobre a possibilidade de saída do pastor Marco Feliciano (PSC/SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. Mais cedo, a segunda reunião da CDH
havia sido interrompida por protestos de ativistas. Feliciano é acusado de homofobia e racismo. O episódio é importante porque revela as novas relações democráticas no Brasil. Acabou o tempo em que o poder tomava decisões unilaterais, acobertado pelo engessamento da grande imprensa. O acesso às mais variadas formas de comunicação mudou essa relação. Reforçados pelas manifestações em blogs e redes sociais, os protestos se espalham pelo país e começam a por medo em quem antes estava acostumado a mandar, desmandar e ignorar a vontade do cidadão.
Do G1
Líder do PSC diz que presidente da Câmara pediu renúncia de Feliciano
Deputado que preside Comissão de Direitos Humanos é alvo de protestos. Henrique Alves se reuniu com André Moura, líder do partido de Feliciano
Fabiano CostaDo G1, em Brasília
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O presidente da Câmara, Henrique Alves (esq.) conversa com o líder do PSC, André Moura (dir.) (Foto: Fabiano Costa / G1) |
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se reuniu na tarde desta quarta-feira (20) com o líder do PSC, André Moura (SE), para discutir sobre a situação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa.
Segundo Moura, o presidente da Câmara fez um apelo para que o deputado renuncie ao cargo na comissão, voltada à defesa das minorias. Feliciano é alvo de protestos pelo país em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas.
O líder do PSC se comprometeu com Henrique Alves a conversar com o pastor sobre a possibilidade de ele deixar o comando da comissão.
Leia a reportagem completa no G1.
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