Vamos admitir que o uso de animais para fins de estudo foi necessário por um longo período. Não é mais o caso. Primeiro, porque médicos vão tratar pessoas. Segundo, porque os avanços tecnológicos são tão evidentes que praticamente todo e qualquer procedimento de estudo pode ser realizado de outras maneiras, como confirma a própria universidade em questão. Que a decisão judicial em Santa Catarina sirva de estímulo para outras instituições de proteção animal.
Do Diário Catarinense
Justiça determina que UFSC não pode usar animais em aulas de Medicina
A determinação, da Justiça Federal, prevê multa de R$ 100 mil por uso indevido de animal
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) não poderá usar animais
em aulas práticas do curso de Medicina. A decisão é da Justiça Federal
em Santa Catarina e a pena, caso haja desobediência, é de R$ 100 mil em
multa, por uso indevido de animal.
O juiz Marcelo Krás Borges,
da Vara Federal Ambiental de Florianópolis, entendeu que a UFSC não pode
alegar falta de recursos para aquisição e emprego de meios
alternativos. O pedido era do Instituto Abolicionista Animal.
—
No caso concreto, a universidade economizarecursos para, em troca, dar
tratamento cruel aos animais, utilizando-os em experiências científicas
ou terapêuticas — afirmou Borges, na decisão proferida na última
segunda-feira.
O juiz citou, ainda, a jurisprudência referente às rinhas de galo e espetáculos de circo com animais.
A
UFSC alega que estaria substituindo os animais por outros equipamentos,
mas depende de recursos do orçamento. O órgão deve entrar com recurso
no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.
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