Caíto Quintana defende “choque” no PMDB, mas pelos “caminhos legais”
Deputado Caíto Quintana diz que nenhum membro
da comissão interventora apoiou o PMDB nas eleições
de 2010 (Foto: Nani Góis)
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O deputado Caíto Quintana não concorda com a decisão da executiva estadual do PMDB que decretou, na noite de segunda-feira (3), a intervenção em 75 diretórios do partido. Segundo ele, o PMDB precisa sim de um “choque”, mas “pelos caminhos legais”.
“Logo vamos ter convenções municipais (em julho). Vamos deixar esta decisão para os filiados”, disse o deputado, que analisou que o fato de o partido não ter alcançado 10% dos votos em determinados municípios nas eleições do ano passado nem sempre foi “culpa da direção do partido”.
Ele exemplifica dizendo que o PMDB fez, em muitos municípios, alianças com outros partidos, indicando o candidato à vice. “Se a chapa não foi vencedora, o partido ficou sem representação e isso não é culpa do diretório”, defendeu.
Sobre Curitiba, onde o partido estava nas mãos do senador Roberto Requião, Caíto destacou que o candidato a prefeito (Rafael Greca) fez mais de 10% dos votos, alcançando, portanto, a meta estabelecida pelo diretório estadual.
O que chama a atenção do deputado é que nenhum dos integrantes da comissão – que ele chamou de “biônica” – designada na noite de ontem para dirigir o partido apoiou a candidatura do PMDB.
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