Ainda não li. As informações são da assessoria. Mas parece ser uma história bem bacana: a trajetória dos Beatles como zumbis. Ou, pelo menos, três deles: John, Paul e George. O quarto integrante da banda, Ringo Starr, é um ninja.
A história fantástica criada pelo escritor, músico e jornalista Alan Goldsher em "Zumbeatles - Paul está morto-vivo", uma alusão à crença de alguns de que o parceiro de John Lennon morreu ainda durante a existência da banda, se utiliza da própria trajetória do quarteto inglês no desenrolar da trama.
A turma, que vive em conflito com o caçador de zumbis Mick Jagger, além de uma relação instável com a ninja Yoko Ono, em nada lembra, porém, os zumbis lentos e pegajosos dos filmes ou livros de terror. Pelo contrário, são "rápidos, inteligentes, sexies e têm poderes de hipnose". "Ah, claro, hipnotizei uma gata ou outra,
mas apenas garotas que eu sabia que queriam ficar comigo. Era mais uma
questão de acelerar o processo do que de me aproveitar", narra um sincero zumbi Paul McCartney.
Além do quarteto, outros personagens dão seus depoimentos na história: o músico Roy
Orbison, a rainha Elizabeth II e o cineasta Steven Spielberg estão entre eles. Os rapazes eram o terror da Inglaterra.
"Toda
vez que John, Paul e George faziam algo que não deviam, sempre botavam a
culpa na natureza zumbi. Como 'Ah, não pudemos evitar matar todo mundo no
Cavern Club; foi nossa natureza zumbi'. Ou 'Ah, não pretendíamos destruir
o estúdio da EMI; foi nossa natureza zumbi'. Eles tinham um bocado de
livre-arbítrio; só não o usavam o tempo todo", denuncia Ringo Starr.
Enfim, parece ser uma boa leitura, não? O livro, de 352 páginas, tem tradução de Rodrigo Abreu, foi lançado pela editora Galera (Grupo Editorial Record) e custa R$ 39.
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