Seriam dois os motivos: a tentativa de carteirada na FAB para obter um jato para uma viagem a Curitiba - num momento de tamanha austeridade em que até a alimentação dos funcionários do Palácio da Alvorada e da presidente Dilma Rousseff foi cortada por Temer; e a ausência de defesa por parte de Osório no polêmico episódio da demissão considerada ilegal liminarmente pelo STF do presidente eleito da EBC, Ricardo Melo.
Leia a nota de Moreno:
Queda a jato
Há ministros caindo por causa da Lava-Jato. Mas tem um que deverá cair nas próximas horas por causa de um jato. Isto mesmo: um jato.
Trata-se de Fábio Osório, advogado-geral da União, que provocou um fuzuê ao tentar embarcar esta semana para Curitiba, na Base Aérea. Negado o pedido, Osório deu uma carteirada nos oficiais da Aeronáutica, dizendo ter status de ministro de Estado.
A confusão chegou ao gabinete do presidente.
Para complicar ainda mais a situação de Osório, Temer descobriu que Toffoli só revogou a sua decisão de demitir o presidente da EBC nomeado por Dilma porque o advogado-geral da União, que deveria fazer a defesa do governo, estava nessa fatídica viagem a Curitiba.
Agora, até o padrinho do advogado, o ministro Eliseu Padilha, está pedindo sua cabeça ao presidente.
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