A Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) recebeu reclamação de duas entidades contra os excessos da fiscalização em bares, restaurantes e casas noturnas promovidos pela gestão Rafael Greca em estabelecimentos de Curitiba.
Participaram da reunião com o presidente da Comissão, deputado Ney Leprevost, o presidente do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento
e Similares do Município de Curitiba (Sindiabrabar), Fábio Aguayo, e o
diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
(Abrasel-PR), Luciano Bartolomeu.
A principal crítica feita pelos representantes do segmento foi em
relação à participação policial ostensiva em ações consideradas apenas
burocráticas, que não representam risco à segurança. “Nosso maior concorrente está sendo o poder público. O que me
preocupa não é fechar estabelecimentos por problemas de vigilância
sanitária ou de segurança, mas por burocracias do dia a dia e que podem
ser resolvidas em outro momento do expediente e não na hora em que o
estabelecimento está atendendo clientes”, afirmou Aguayo.
Já o diretor da Abrasel Paraná
reconheceu que a fiscalização tem um propósito positivo, mas é feita de
maneira abusiva. Segundo ele, a presença ostensiva de policiais assusta e
espanta os clientes e não ajuda a coibir o crime. “A Abrasel defende
que haja mais policiamento, de forma contínua, e que a fiscalização de
alvarás e documentação seja feita durante o dia”, disse.
Segundo o deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão, a adoção de
regras claras para a realização das Ações Integradas de Fiscalização
Urbana é uma das medidas que podem coibir possíveis excessos. “Nós fomos
procurados e vamos apresentar um projeto de regulamentação de ações que
são feitas em bares e restaurantes”, concluiu Ney.
(*) Com informações da Alep
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