Tucanos sob ataque (Reprodução revista piauí) |
Aliado de primeira hora do tucanato durante a campanha pela derrubada de Dilma Roussef, o Movimento Brasil Livre (MBL) agora quer desidratar o PSDB para tomar o partido para si ou atrair militantes tucanos para os seus quadros e para o partido preferido do movimento, o Novo.
É o que revela reportagem da revista piauí, que durante dois meses acompanhou conversas em um dos grupos de Whatsapp do MBL. "'A ideia é deixar todo esse povo podre afundando com o psdb e trazer a galera mais Jovem e liberal pro mbl', respondeu Kim Kataguiri em 22 de agosto a um participante temeroso de que o grupo se juntasse ao tucanato", diz trecho da reportagem de Bruno Abbud.
Outro líder do movimento, Renan Santos, que responde a mais de 60 processos judiciais por fraudes e questões trabalhistas, confirmou a estratégia: "'Não bastava a gente tirar o PT do poder, estamos destruindo o PSDB ali, essa ala de esquerda tá desesperada, estamos pegando os melhores nomes deles e, ou eles vão sair, ou eles acabam fortalecendo e tomam partido e tiram essa esquerda aí. Mas a esquerda do PSDB tá desesperada, e não para de vir novas lideranças do PSDB pro time. Doideira. Bom dia, aí'”, complementou.
Ainda de acordo com a piauí, "Os alvos principais no partido são os senadores Aécio Neves e José Serra, e também o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin". Mas também existem ataques ao governador tucano do Paraná, Beto Richa.
O único tucano a receber apoio explícito do MBL é o prefeito paulistano João Doria, candidato oficial do movimento à Presidência em 2018.
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