Agora que o Intercept divulgou conversas entre Moro e Deltan Dallagnol que revelam uma trama para prender Lula mesmo com provas inconsistentes, como afirmou o próprio Dallagnol, Moro se escora no mesmo discurso utilizado por corruptos para dizer que, ao ser obtidas de forma ilegal, suas amigáveis e nada republicanas conversas com o pessoal da Lava Jato não importam.
Essa não é a primeira contradição entre o juiz e o político Sergio Moro. Quando magistrado, ele afirmou que caixa dois nas campanhas eleitorais era mais grave que um crime. Ao se tornar ministro em um governo Bolsonaro com réus confessos, como o chefe da Casa Civil Onix Lorenzoni, Moro mudou o discurso e garantiu que, ao pedir perdão pela caixa dois, Onix estava perdoado também pela justiça.
Coerência não é mesmo com Moro.
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