Nas redes sociais, Rayker mostra apoio a Bolsonaro (Repdodução) |
"Só pelo fato de eu ter um no meio das pernas já sou melhor do que você, entendeu? Só na escala da evolução tenho uma resistência física muito maior, tenho inteligência maior (sic) e ganho um salário melhor. Então sou basicamente um deus. E você, é quem?"
Ouça um dos áudios:
O agressor se declara como bolsonarista nas redes sociais e já fez diversas postagens atacando o que considera grupos adversários de Jair Bolsonaro. Também existem postagens homofóbicas e machistas. Em uma delas, no Twitter, ele diz:
"É ridículo se gravar malhando em casa com objetos aleatórios? É. Tá errado? Não. Enquanto tiver gostosas aleatórias enfiadas numa calça colada e fio dental do tipo "meu marido morreu, estou tão só" postando tudo nas redes sociais, eu defenderei essa prática ridícula até a morte."
Em outra, comenta: "Entre no casamento só com a bunda e o RG, saia dele com metade das coisas do cara." Os impropérios continuam contra estudantes universitários, gays, cantores de MPB e por aí vai.
Na discussão com a pedagoga ele ainda se vangloria de ser advogado e garante que teria mais quatro anos de "vida boa" na prefeitura caso Castro, que não é mais candidato, se reelegesse: "No final, nós vamos ganhar e pisar na goela de todo mundo".
O prefeito de Goianésia emitiu uma nota em que repudia as declarações do servidor: "A Prefeitura de Goianésia repudia veementemente as declarações presentes em um áudio de Whatsapp que circulou, fazendo declarações aos profissionais da educação. Salientamos ainda, que nosso respeito e valorização por essa classe sempre foi prioridade (...)", diz trecho do documento.
A Ordem dos Advogados do Brasil (Subseção de Goianésia) também considerou as declarações de Rayker "hostis, desonrosas e preconceituosas".
Após a polêmica, o agressor tornou privada sua conta no Instagram e pediu desculpas "a todos os professores e pedagogos", alegando que sua discussão era com uma única pessoa que o atacava.
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