O Grupo Mulheres do Brasil, presidido pela empresária Luiza Helena Trajano, lança esta semana uma carta compromisso para candidatas ao legislativo e às prefeituras de todo o País. Apesar de ser suprapartidário, o movimento quer que mais mulheres sejam eleitas para atuar no poder público e se comprometam com causas relacionadas a defesa dos direitos humanos, igualdade racial, liberdade de imprensa, saneamento básico, saúde e ensino público de qualidade.
Por meio do documento, de domínio público, as candidatas a prefeitas, vice-prefeitas e vereadoras informarão que compartilham dos mesmos ideais do Grupo, hoje com cerca de 68 mil participantes.
Segundo Lígia Pinto, uma das líderes do Comitê de Políticas Públicas do coletivo, o projeto expande o diálogo com as candidaturas e com os partidos, cria um canal de comunicação sobre as pautas prioritárias do Grupo Mulheres do Brasil e, na medida em que é divulgada, dá a essas candidatas uma visibilidade maior num espaço majoritariamente masculino.
"Não queremos falar apenas de representatividade formal, que sabemos que é baixa, mas de compromisso com os projetos. Temos uma atuação que é referência nos direitos especiais da mulher, mas também em outros temas que nos são caros", pontua Ligia.
O Grupo Mulheres do Brasil tem 110 núcleos no Brasil e no exterior. "Nós, como cidadãs, teremos um instrumento de fiscalização das candidatas que aderirem à carta e forem eleitas. Elas, em contrapartida, terão uma ampla rede de apoio em sua jornada pública", explica Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil.
Para aderir à Carta Compromisso, a candidata deve enviar um e-mail para politicaspublicas@grupomulheresdobrasil.org.br, solicitando o documento e informando nome completo, nome de campanha, número da candidatura, cidade e estado. Em seguida, ela receberá a carta com as instruções.
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