Um outdoor instalado em Goiânia, em setor nobre, a poucos metros do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), questiona a origem dos R$ 89 mil reais depositados na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo ex-assessor do enteado Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz.
Além de explicitar a dúvida presente em toda a sociedade brasileira quanto à origem do dinheiro, cuja movimentação foi constatada pelo Coaf, a peça ironiza: "Foi pra comprar arroz?", em uma referência à mais alta carestia do produto principal da alimentação brasileira em todos os tempos.
Incomodada pelas cobranças recebidas pelo marido em relação à probidade com o dinheiro público, tão defendida pelo clã bolsonarista na na teoria, Michelle iniciou uma ofensiva no sentido de censurar qualquer crítica ao governo, algo nem visto mesmo durante os anos mais agressivos da ditadura militar que acabou com o Brasil.
Juristas de todas as estirpes garantem que a ofensiva da primeira-dama dará em nada, já que a Constituição de 1998 não prevê censura prévia e, principalmente, porque os dados questionados por Michelle são públicos e disponibilizados nos mecanismos de controle social existentes na estrutura pública brasileira, para o terror da família Bolsonaro.
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