"Em relação à
avaliação do governo, os indicadores do presidente continuam
bastante reativos. A gente vê um ruim e péssimo acima de 50%, o que
é muito perigoso porque essa parcela é de difícil desconversão. A
aprovação de Jair Bolsonaro, apesar de bem resiliente na casa de
25%, no histórico é muito inferior aos pares dele que conseguiram a
reeleição no Brasil pós-redemocratização - Fernando Henrique
Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Bolsonaro tem
duas variáveis bastante preocupantes para uma possível reeleição:
forte rejeição refletida na avaliação ruim, e baixa aprovação”,
avalia Maurício.
Outro dado preocupante da pesquisa é que 42% dos brasileiros discordam que a economia vai melhorar nos próximos seis meses. "É muita gente com incertezas em relação ao futuro da economia, no médio prazo. Isso tem uma correlação com a aprovação do governo, 55% dos que avaliam o governo como ótimo e bom acham que vai melhorar e quem avalia mal é justamente o contrário (66% ruim e péssimo). É um sentimento geral de desconfiança e incerteza em relação à melhora econômica”, diz Maurício Moura.
Outro dado preocupante da pesquisa é que 42% dos brasileiros discordam que a economia vai melhorar nos próximos seis meses. "É muita gente com incertezas em relação ao futuro da economia, no médio prazo. Isso tem uma correlação com a aprovação do governo, 55% dos que avaliam o governo como ótimo e bom acham que vai melhorar e quem avalia mal é justamente o contrário (66% ruim e péssimo). É um sentimento geral de desconfiança e incerteza em relação à melhora econômica”, diz Maurício Moura.
A pesquisa
Exame/Ideia ouviu 1.295 pessoas entre os dias 18 e 21 de outubro. As
entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para
fixos residenciais quanto para celulares. A sondagem é um projeto
que une Exame e o Ideia, instituto de pesquisa especializado em
opinião pública. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para
mais ou para menos.
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