Ainda foram apresentadas pesquisas de intenção de voto falsas, que poderiam enganar eleitores indecisos. “Um trecho de um vídeo mostra que a tese difundida é a de que institutos conhecidos, como o Datafolha e o Ipec, teriam sido comprados pela Folha de São Paulo e pela Rede Globo, para favorecer a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva”, explica Mauro.
O vereador destaca que o caso mais grave é o de uma transmissão feita durante o programa “Boa Noite, Goiás”, visto que incita os apoiadores de Bolsonaro à violência, em caso de derrota no dia 30 de outubro. “Esses programas, além de veiculados ao vivo, ficam disponíveis no YouTube da TBC, com possibilidade de compartilhamento dos links, o que dissemina ainda mais as falsas informações”, ressalta Mauro Rubem, que pede ao TRE e ao Ministério Público que sejam investigadas a possibilidade de uso indevido dos meios de comunicação e a prática de crimes eleitorais por entrevistados e apresentadores.
O vereador solicita também aplicação de multa à Agência Brasil Central (ABC), responsável pela emissora TBC, e a retirada dos programas do YouTube e de outros canais em que tenham sido reproduzidos. Para Mauro Rubem, é preciso garantir a lisura do processo eleitoral em curso. Segundo ele, empresas de rádio e televisão são concessões públicas e estão sujeitas a uma série de restrições, por força da legislação eleitoral. A TBC, então, não poderia dispensar tratamento privilegiado a nenhum candidato nos conteúdos de sua programação.
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