Rodrigues (CBF) e Franco no combate ao racismo (Reprodução X) |
“É inacreditável que uma ministra seja questionada por ir fazer o seu trabalho de combate ao racismo e cumprir o seu dever. Vemos que as noções estão invertidas quando avançamos em um acordo histórico de enfrentamento ao racismo e somos criticados por isso."
Ainda que tenha assinado um protocolo de intenções para o combate ao racismo no futebol com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, no estádio, a célebre frase de que "à mulher de César não basta ser, tem que parecer honesta" se enquadraria perfeitamente na situação.
A assinatura de tal documento - e não se nega sua importância - poderia ter sido feiro em outra ocasião e local - o gabinete ministerial, por exemplo, gerando, inclusive, repercussão positiva na imprensa, que no dia só estava obviamente interessada no jogo.
Ministra Anielle, reconhecer a inadequação da atitude seria honroso. Defender o ato com a veemência de quem se sente injustiçada e, pior, insinuar que os críticos são contra o combate ao racismo não pega bem. Fique atenta para a próxima.
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