Pesquisadora Maria Eugênya criticou o conjunto (Reprodução) |
Pra quem não acompanhou a polêmica, o novo look relembra, com perfeição, o uniforme imposto pelos nazistas aos judeus nos campos de concentração da 2ª Guerra Mundial. Um horror, histórico e estético.
Não seria de se admirar que estilistas, diretores de marketing, responsáveis por aprovação de novas coleções e demais diretores desconheçam o uniforme. Porque, se conhecessem, talvez tivessem o bom senso de barrar a produção da peça. E é isso o que assusta.
Temos uma falência clara da educação e cultura mundiais. A era da informação em tempo real trouxe, na verdade, uma avalanche de desinformação. Apenas o fato imediato importa. E a História vai sendo esquecida.
Em nota, como era de se esperar, a Riachuelo se desculpou e disse que "a escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade". E que as peças já estão sendo retiradas das lojas físicas e e-commerce. É o mínimo.
Leia a nota na íntegra:
"Nós, da Riachuelo, prezamos pelo respeito por todas as pessoas, e esclarecemos que, em nenhum momento, houve a intenção de fazer qualquer alusão a um período histórico que feriu os direitos humanos de tanta gente.
A escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade, e gostaríamos de reforçar que todas as peças já estão sendo retiradas das nossas lojas e e-commerce.
Entendemos a sensibilidade do assunto, agradecemos o alerta trazido pelos nossos consumidores e pedimos desculpas a todas as pessoas que se sentiram ofendidas pelo que o produto possa ter representado."
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