terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Sindilojas e CDL criticam Mabel por proibição de estacionamento

Foto: Google Maps
Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) e Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), entidades representativas do comércio na Capital, criticaram, em notas, a decisão do prefeito Sandro Mabel (União Brasil) de proibir estacionamento de veículos em dez das principais avenidas da cidade. A medida passou a valer nesta segunda-feira e inclui vias como Avenida Anhanguera, Avenida 136, Avenida Mutirão e Avenida Castelo Branco.

A medida integra o Programa de Desobstrução de Vias Arteriais e visa a dar mais fluidez ao trânsito, segundo o prefeito. Para o comércio varejista, porém, a decisão, sem consulta à categoria e debate com a população, trará prejuízos ao comércio. 

"(...) a proibição de estacionamento afastará o consumidor das lojas de rua, desestimulando o consumo, provocando queda das vendas e um consequente impacto negativo na economia de Goiânia", afirma o Sindilojas. Para a CDL, "a retirada das vagas de estacionamento nessas importantes regiões comerciais afetará o fluxo de consumidores, desestimulando o consumo, reduzindo as vendas e colocando em risco a sobrevivência de centenas de estabelecimentos".

As entidades afirmam ser favoráveis a medidas para melhorar o fluxo de veículos na cidade, mas criticam a decisão unilateral do prefeito e cobram, em contraponto, mais vagas de estacionamento. "(...) o sindicato defende a permanência e até a criação de novas vagas de estacionamento em locais de grande movimento no comércio", diz o Sindilojas. 

"Embora a entidade apoie medidas que visem melhorar a fluidez do trânsito e a mobilidade urbana, considera inaceitável que tal iniciativa seja implementada sem um planejamento adequado que leve em conta os impactos no setor comercial e na economia local", afirma a CDL.

Em seus primeiros dias de governo, Mabel vem sendo criticado por tomar decisões sem estudos técnicos ou qualquer debate com a sociedade, como no caso da permissão para motos trafegar em corredores exclusivos para ônibus, que, em menos de dois meses, já provocou a morte de um motociclista.

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