quarta-feira, 12 de março de 2025

Referência em Goiás, HCN realiza sua 24ª captação de órgãos para doação

(Foto: Divulgação)
O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), pertencente à Rede Estadual de Saúde de Goiás em Uruaçu, realizou no dia 08 de março sua 24ª captação de órgãos para transplante, o terceiro procedimento deste ano. Na ocasião, foram captados fígado e córneas que irão beneficiar pessoas que aguardam na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

O doador era um homem de 62 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. Com a autorização familiar concedida, os órgãos captados darão a chance de uma nova vida a outras pessoas. O hospital se tornou um grande aliado dessa causa, instruindo e estimulando familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador.

Todo o processo contou com o apoio das equipes de médicos e enfermeiros da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Goiás e Brasília, da Fundação Banco de Olhos de Goiás (FUBOG) e da Central Estadual de Transplantes (CET), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), que realizaram o procedimento de captação juntamente com a equipe do hospital. Além disso, a equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF) prestou apoio logístico para o transporte aéreo da equipe e dos órgãos captados.

“A doação de órgãos é um assunto que precisa ser conversado ainda em vida, demonstrando esse interesse, essa vontade de ajudar o próximo, porque a única forma de se tornar um doador é com o ‘sim’ da família. Doar órgãos é um gesto de amor e o transplante pode ser a única esperança de vida ou uma oportunidade de recomeço para as pessoas que precisam da doação”, destaca a presidente da CIHDOTT e coordenadora da UTI do HCN, Kesse Cristine Martins.


O HCN é administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED e realizou um total de sete procedimentos de captação de órgãos para doação em 2024.  

 

Doação de órgãos

 

A doação de órgãos é um ato de amor que possibilita salvar muitas pessoas. A doação após morte encefálica só acontece com autorização da família. Por isso é importante comunicar para as pessoas mais próximas o desejo de se tornar um doador.


A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

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