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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

PV denuncia Estado brasileiro em corte internacional por crimes contra a humanidade

O Partido Verde protocola, nesta segunda-feira (10), denúncia contra o Estado Brasileiro por crime contra a humanidade na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos – OEA. Dentre as acusações, a legenda afirma que o descaso do governo federal, que já ceifou a vida de 100 mil brasileiros, demonstra o claro descumprimento de artigos do pacto da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José).

Faixa em frente ao Palácio do Planalto ressalta atos irresponsáveis de Bolsonaro (Reprodução Twitter)

No extenso documento, que apresenta um compilado de denúncias feitas ao governo, o PV apresenta fatos que constituem violações à Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José), em particular aos artigos 4º (direito à vida) e 5º (direito à integridade pessoal), combinados com o disposto no artigo 1.1 (obrigação de respeitar e garantir os direitos estabelecidos na Convenção), e ao Protocolo de San Salvador, em particular ao artigo 10 (direito à saúde).

As denúncias elencadas apresentam um histórico lamentável da Presidência da República na gestão da crise sanitária. Desde a decretação da pandemia mundial, pela Organização Mundial da Saúde, o presidente Bolsonaro tem adotado uma série de comportamentos contrários aos protocolos de segurança sanitária; desde passeios públicos ferindo o isolamento social e sem os devidos cuidados sanitários (uso de máscaras e não aglomeração), sistemáticas manifestações de estímulo ao não cumprimento do isolamento, bem como decretos do presidente em que se incluíram atividades como cultos religiosos, salões de beleza e academias ao roll das essenciais.

As atitudes do presidente refletem diretamente na gestão dos órgãos envolvidos no combate ao novo coronavírus. Vale ressaltar que pesquisa coordenada pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) indica que o número de infectados no Brasil pelo coronavírus é cerca de 6,5 vezes maior do que mostram os dados oficiais. Atualmente, mais de 1% (um por cento) da população já foi contaminada pelos vírus e o número encontra-se em escalada.

A petição apresenta ainda a demissão do então Ministro da Saúde Luiz Mandetta, e a consequente nomeação de Panzuello, interinamente, que resultou na demissão da equipe técnica que integrava as gestões anteriores, o que comprometeu o prosseguimento dos trabalhos realizados pelo órgão. Com o avanço das mortes, que hoje somam-se mais de 100 mil, uma das principais preocupações do governo brasileiro foi a aquisição do medicamento “Cloroquina”, cuja eficácia não foi comprovada por estudos científicos na luta contra a COVID-19 e, mesmo assim, foi recomendada para uso da população pelo presidente.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Assista: Grupo pró-democracia põe defensores da ditadura bolsonaristas pra correr

Aos gritos de "recua, fascista, recua, é o poder popular que tá na rua", um grupo de manifestantes pró-democracia impediu mais uma manifestação em favor da ditadura por defensores de Jair Bolsonaro. O fato ocorreu em Porto Alegre no último domingo e o vídeo mostrando a ação se espalhou pelas redes sociais.

"Nós precisamos apresentar para esses setores que eles não vão estar nas ruas sozinhos", disse a socióloga Suelen Gonçalves", justificando o ato em período de isolamento social. Desde o início da quarentena, bolsonaristas têm ocupado as ruas ignorando a pandemia de Covid-19, reproduzindo o comportamento de Bolsonaro.


A nutricionista Priscila Voigt lembrou que o apoio a Bolsonaro vem caindo desde o surgimento do novo coronavírus. "É uma meia dúzia contra milhares de brasileiros que estão insatisfeitos, que não concordam, que não querem mais Bolsonaro na presidência do nosso país", disse. "É mais um evento de paz pra quem prega o ódio", afirmou o metalúrgico Hugo Barbosa, que comemorou a adesão das torcidas organizadas do Grêmio e do Inter ao protesto.

Tudo foi acompanhado de perto pela Polícia Militar gaúcha. A PM vem sendo hostilizada nas mídias sociais bolsonaristas por fazer cumprir os decretos estaduais de distanciamento social, contra a vontade de Bolsonaro.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Coronavírus: Afrebras repudia piada de mau gosto de Bolsonaro com tubaína


A Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil) repudia a infeliz declaração do presidente Jair Bolsonaro dizendo que "quem é de direta toma cloroquina; quem é de esquerda, tubaína", no mesmo dia em que o país registrou, pela primeira vez, mais de mil mortes por coronavírus em 24 horas. A entidade defende que o governo, em vez de politizar o uso do medicamento, deve acabar com as regalias fiscais milionárias concedidas a multinacionais de bebidas na Zona Franca de Manaus, para amenizar o momento de crise econômica agravada pela pandemia no país.

A declaração de Bolsonaro foi proferida nesta terça-feira (19), durante uma live. A Afrebras representa mais de 100 indústrias de bebidas regionais no Brasil, entre as quais os produtores de tubaína. Boa parte das fábricas regionais está se mobilizando para fazer doações de alimentos e álcool em gel a comunidades pobres para tentar diminuir os impactos da crise. A entidade destaca que vários hospitais ou leitos de hospitais de campanha poderiam ser construídos com o dinheiro da farra de benefícios fiscais.


Para que o governo federal use o dinheiro de incentivos fiscais no combate ao coronavírus, o presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, pede que Bolsonaro revogue o Decreto 10.254/2020. Com essa medida, o governo federal permite dobrar, de junho a novembro, o valor do crédito tributário de 4% para 8% sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) pago por multinacionais de bebidas. Há denúncias de que até a publicidade dessas corporações de bebidas é paga com dinheiro público.

"Se o presidente Bolsonaro, de fato, se preocupa com o Brasil, agora é a hora de acabar de vez com a concessão de benefícios fiscais para multinacionais na Zona Franca de Manaus e reverter o dinheiro para o combate ao coronavírus", afirma Bairros. "A revogação do decreto poderá representar uma economia de quase R$ 2 bilhões aos cofres públicos", destaca ele.


Mais informações aqui.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Use máscara como um verdadeiro patriota

Assim como Bolsonaro, você acha que a covid-19 é "só uma gripezinha"? Acha que a mídia exagera? Quer o fim do isolamento? Posta fake news de hospitais e caixões vazios? Diz que quem é de Deus não é contaminado pelo coronavírus? E acredita que tudo o que acontece no mundo é um plano comunista pra dominar o planeta? Seus problemas se acabaram. Chegou a máscara de proteção facial Bolsovid-19.

Com ela, você pode participar de protestos pedindo a volta da Ditadura sem medo de pegar qualquer gripezinha. E atender ao mesmo tempo seu político de estimação e o Ministério da Saúde desse mesmo desgoverno.

Faça como a dona Margarete. Compre logo sua Bolsovid-19 e respire aliviado.

Já se você quer mesmo é mandar o corona pra longe, pode apelar para o modelo Jason.


quarta-feira, 29 de abril de 2020

Apresentador que ironizava o isolamento está em... isolamento. E a internet não perdoa

O apresentador do Alerta Nacional, da Rede TV!, Sikêra Junior, ferrenho defensor de Jair Bolsonaro, é a mais nova piada da internet. Crítico aguerrido do isolamento social, proposto pela Organização Mundial de Saúde como medida mais eficaz para conter o avanço do Covid-19, Sikêra encontra-se há dias em isolamento por suspeita de contaminação com o coronavírus.

Foi o que a internet precisou para transformar o apresentador na mais nova piada nacional. Em mídias sociais circulam montagens em que Sikêra, antes, aparece fazendo graça e criticando o isolamento. "Isso é maria-vai-com-as-outras, isso é moda", diz em um dos vídeos, à frente do Alerta Nacional. "Medo de morrer eu sempre tive", diz, agora, o corajoso bolsonarista. "Se puder, fique em casa", aparece, depois, em vídeo gravado no isolamento.

Veja:


O Brasil tem hoje 5.104 mortes e mais de 73 mil casos de covid-19.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Baixo investimento em pesquisa faz Brasil importar testes para Covid-19


Em abril, o estado de São Paulo chegou a ter uma fila de mais de 30 mil testes para Covid-19. Essa situação expõe a vulnerabilidade de um país que escolheu nos últimos anos reduzir investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). O Brasil encara a pandemia do novo coronavírus em meio a um cenário de cortes de bolsas de pesquisa, desmoralização das universidades e defasagem tecnológica dos laboratórios.

O Brasil é dependente de outros países para obtenção de equipamentos e reagentes laboratoriais utilizados tanto na pesquisa quanto na rotina clínica. Em março, por exemplo, o Governo Federal encomendou de uma empresa da China 10 mil testes.

A pandemia causou uma corrida internacional por insumos e equipamentos médicos e países mais ricos têm vantagem competitiva. Benisio Ferreira da Silva Filho, coordenador do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que devido a essa dependência “nós sofremos com os custos e, em caso de emergência como essa que vivemos, precisamos entrar na fila para concorrer com outros países. O fato de o Brasil ser muito grande ajuda a piorar a situação, pois o volume de equipamentos e reagentes é proporcional, ou seja, precisamos de muito”.

Para Filho, o Brasil tem conhecimento e mão de obra qualificada, mas não tem investimento e incentivo, isso faz com que muitos cientistas deixem o país. “Nós somos reconhecidos por nossa excelência científica, tanto é que muitos dos nosso mestres e doutores saem do país e não voltam. Se soubéssemos aproveitar nosso conhecimento e mão de obra, seríamos sim independentes em boa parte da área da saúde, tanto em produção de equipamentos e reagentes, quanto na área de negócios. Poderíamos produzir e vender. Atualmente não produzimos, não vendemos, perdemos pesquisadores e pagamos muito caro por isso”, afirma.

Investimento em pesquisa

Segundo dados da última pesquisa de Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação, de 2018, o Brasil investiu 1,26% do PIB em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2017. O valor fica bem abaixo de países que lideram a corrida tecnológica – como Coreia do Sul (4,55%), Japão (3,21%), Alemanha (3%), Estados Unidos (2,79%) e China (2,15%).

O biomédico acredita que incentivos como isenção fiscal para empresas seria uma alternativa. “Nosso parque tecnológico poderia dobrar ou triplicar permitindo então crescimento na nossa proteção. Sem investimento em ciência, sempre seremos dependentes”, comenta.

O coordenador destaca que investir em ciência é também investir para que profissionais se dediquem a esse trabalho sem ter que dividir sua vida entre a atividade de pesquisador e outra atividade para complementar sua renda. “A grande maioria dos pesquisadores no Brasil vivem ‘no limite’ da dignidade e esse é um ponto importante para decidir ficar aqui ou ir para fora do país. O Brasil não investe de forma correta na formação do pesquisador, não investe em pesquisa e agora sabe que não tem o que colher, afinal ele não plantou nada. Se continuarmos assim, não sei o que será no futuro”, completa.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Bolsonaristas falsificam vídeo de Mourão em apoio a ato pela "deposição do STF e governadores"

Em mais uma ação rasteira e criminosa, bolsonaristas estão usando a imagem do vice-presidente Hamilton Mourão para a convocação, em plena pandemia de coronavírus que tem matado centenas de brasileiros todos os dias, de ato contra as instituições democráticas no próximo domingo.

No vídeo, Mourão diz que neste momento "todos os brasileiros de bem vêm se dando as mãos, se unindo, nessa nossa luta comum na busca (...) de que tenhamos um projeto para o nosso país onde o comunismo ateu não entre mais em nossas casas (...) e onde haja incentivo à liberdade", por mais contraditório que seja falar de liberdade e deposição de instituições democráticas.

Mourão encerra o pronunciamento com a frase "somos todos Bolsonaro".

O material, que está sendo maciçamente distribuído em grupos de fake news bolsonaristas, vem acompanhado de um banner pedindo "a deposição do STF, STJ governadores (sic)".

Trata-se, obviamente, de mais uma fake news bolsonarista. De acordo com a Agência Lupa, o vídeo foi gravado por Mourão em 2018, antes da eleição de Bolsonaro, e está sendo usado criminosamente para enganar as pessoas, conforme você pode conferir aqui.

Assista:

segunda-feira, 13 de abril de 2020

#ficaMandetta vence #Bolsonarotemrazão nas mídias sociais

Com as notícias sobre a possível demissão do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por Jair Bolsonaro, o tema dominou as redes sociais. A Knewin fez um levantamento que identificou que, somente no dia 6 de abril, foram 79.954 tweets sobre o assunto. A polêmica gerou 11.542 tweets contendo as expressões #ficaMandetta, 10.324 tweets com a hashtag #forabolsonaro contra 8.703 contendo a expressão #Bolsonarotemrazão.

Outra hashtag muito usada foi a #Meupresidenteé, sempre complementada por opiniões a respeito de Bolsonaro. Alguns dos Tweets mais populares relacionados à possível demissão foram de Marcelo Adnet, Marcelo Freixo e Luciana Genro. Joice Hasselman também se manifestou na rede social, com um alcance de 58.911 para seu tweet com a hashtag #FicaMandetta.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Bolsonaro tem a pior avaliação entre entes públicos e privados, revela pesquisa; Ministério da Saúde é o mais bem avaliado

Brasileiros se previnem, apesar de Bolsonaro (F: Mídias Sociais)
O Ministério da Saúde possui a aprovação de 43% dos brasileiros. É o que aponta a pesquisa “Covid-19 – A Visão da População”, realizada pela Ipsos com mil entrevistados no país. O levantamento mensurou a aprovação de alguns setores públicos e privados no que concerne ao trabalho que está sendo feito em relação ao coronavírus.

Os entrevistados brasileiros deram notas em uma escala de avaliação de 1 a 10, sendo 1 o equivalente a “péssimo” e 10 o equivalente a “ótimo”. O Ministério da Saúde foi o órgão que recebeu o índice de aprovação mais alto, com 43% (referente à soma das notas 8, 9 e 10).

Os hospitais públicos alcançaram o segundo lugar, com 40% de aprovação. Já os hospitais privados, tiveram 37%; e os postos de saúde, 36%. Os governos estaduais obtiveram aprovação de 35%. No último lugar do ranking dos ouvidos no Brasil ficaram, empatados, as prefeituras e o governo federal, ambos com aprovação de 29%.

Medidas de prevenção
Os brasileiros têm tomado cuidados especiais para evitar a contaminação e propagação da doença. Com esse intuito, 84% dos ouvidos disseram que lavar as mãos diversas vezes é uma medida adequada a ser tomada diariamente. Evitar sair de casa foi uma medida citada por 80%; já a higienização de objetos e mãos com álcool em gel, por 75%. Além disso, 69% concordaram que é necessário evitar receber visitas.

Mídia e informação
O estudo constatou que os canais de TV aberta, em geral, são as principais fontes de informação sobre a Covid-19, independentemente da classe social. 77% das pessoas disseram se informar pelas emissoras televisivas abertas, 59% usam as redes sociais para obter informações sobre o tema, 42% recebem e enviam notícias pelo whatsapp e uma porcentagem menor, de 30%, usam os canais de TV fechada como fonte de informações sobre a pandemia de coronavírus.

Sobre a pesquisa
A pesquisa “Covid-19 – A Visão da População” foi conduzida on-line entre os dias 28 e 29 de março com mil pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 p.p..

quarta-feira, 25 de março de 2020

Pronunciamento de Bolsonaro unifica oposições nas redes em repúdio, aponta FGV


- No Twitter, grupos "não alinhado" e de "esquerda" se fundem em reação ao pronunciamento, que gerou 3,5 milhões de postagens entre as 20h30m desta terça e a 0h desta quarta;

- Grupo de "direita" mantém nível similar ao observado desde o início da crise da pandemia, embora com leve queda de presença no debate em comparação com a segunda-feira (23);

- No YouTube, reações negativas superam as positivas desde o fim da fala de Bolsonaro.

Twitter

Apoio a Bolsonaro derrete nas redes
O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional, na noite de terça-feira (24), provocou uma forte convergência das oposições em repúdio ao tom adotado como reação à crise do Covid-19. Pela primeira vez desde o anúncio, pela OMS, da pandemia do coronavírus, análise da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV DAPP) identificou no Twitter uma união entre os grupos "não alinhado" e de "esquerda" em reação ao discurso.

O grupo que inclui a base de apoio bolsonarista manteve nível similar de participação no debate observado desde o início da crise (oscilando diariamente entre 6% e 8% de presença na rede), embora com leve queda de presença no debate em comparação com a segunda-feira (23), indicando um aumento do isolamento da base de apoio do presidente nas redes.

No total, foram 6 milhões de postagens no Twitter, nesta terça-feira, sobre o coronavírus e a conjuntura política, o pico histórico de debate diário observado pela FGV DAPP desde o começo de março.

A reorganização de um grupo unificado entre perfis à esquerda e de outros lados do espectro político acentua a relevância da resposta de diferentes setores da sociedade em oposição ao presidente, inclusive entre antigos apoiadores. Só permanece como mobilizador da base pró-governo o conjunto estável de parlamentares bolsonaristas, influenciadores alinhados a Olavo de Carvalho e os perfis do presidente e de sua família.

YouTube
A FGV DAPP acompanhou também a evolução das avaliações ao vídeo do pronunciamento de terça (24) do presidente Jair Bolsonaro no Youtube. De acordo com o levantamento, o vídeo, transmitido ao vivo por um canal da TV Brasil,TV BrasilGov, foi reproduzido 3,9 milhões de vezes até às 12h de quarta (25), sendo avaliado 529 mil vezes, das quais foram 175 mil avaliações positivas e 354 mil negativas. A distância entre os dislikes e os likes aumentou 5,2 vezes entre 21h e 01h. Até 12h quarta (25), a distância era de 179 mil dislikes.

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia desmente Bolsonaro e reafirma necessidade de isolamento

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) divulgou nota em que alerta a população a permanecer em casa, ao contrário do que pregou irresponsavelmente Jair Bolsonaro em pronunciamento ontem. O comunicado, assinado pelo presidente da entidade, Flavio Sano, afirma que "qualquer orientação contrária é irresponsável e pode colocar em risco a saúde e a vida de milhares de pessoas."

Confirma a nota:



Comunicado à População Brasileira

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) vem a público reafirmar seu compromisso com a sociedade e pedir que as medidas divulgadas pelas entidades médicas de todo o mundo, em particular da classe médica e científica brasileira bem como o Ministério da Saúde, permaneçam sendo seguidas, ou seja, que o isolamento social continue.

Vivemos em um momento nunca visto antes em tempos recentes, com alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organizações das Nações Unidas (ONU) que estamos diante de uma situação “extremamente grave”.

Neste momento, qualquer orientação contrária é irresponsável e pode colocar em risco a saúde e a vida de milhares de pessoas.

A ASBAI, por meio de seus canais de comunicação, permanecerá cumprindo seu papel de informar a verdade no que diz respeito ao coronavírus e a relação dele com as doenças alérgicas e imunológicas.
Portanto, fique em casa!

Dr. Flavio Sano
Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI

terça-feira, 24 de março de 2020

#ForaBolsonaro é o assunto mais comentado do Twitter após pronunciamento

Após mais um pronunciamento desastroso e irresponsável de Jair Bolsonaro sobre o coronavírus, que, entre outras aberrações, criticou o fechamento de escolas, demonstrando mais uma vez não ter nenhum apreço pela vida humana, a hastag #ForaBolsonaro passou a liderar os assuntos comentados no Twitter no Brasil. O tema também já figura entre os assuntos mais comentados no mundo. A tag #BolsonaroGenocida, que liderou manifestações recentemente, também aparece, em nono lugar.

Até entre eleitores o pronunciamento irresponsável pegou mal. Gente lamentando o voto em Bolsonaro também se manifestou.

A postagem do vídeo no perfil oficial do Planalto receberam uma avalanche de críticas, a maioria chamando a atenção para a irresponsabilidade do mandatário no momento em que os especialistas em epidemiologia e demais profissionais de saúde indicam o isolamento como única medida possível para conter a contaminação do coronavírus.