Em nota oficial, a entidade, que é integrada, entre outros, pelos bancos públicos Caixa e Banco do Brasil, afirma que o resultado do aumento do imposto para bancar o Auxílio Brasil, o Bolsa Família de Bolsonaro, "é o desestímulo aos investimentos e mais custos para empresas e famílias que precisam de crédito".
Não é preciso lembrar que Bolsonaro e sua trupe classificavam o Bolsa Família de ação eleitoreira dos governos petistas, uma forma de manter os miseráveis na miséria. "Esse aumento do IOF é um fator que dificulta o processo de recuperação da economia", ressalta a Febraban.
Após perder apoio entre evangélicos e ricos, seu eleitorado tradicional, Bolsonaro segue colecionando desafetos. Que siga assim.
Confira a nota:
POSIÇÃO DA FEBRABAN SOBRE AUMENTO DO IOF
Aumento
de impostos sobre o crédito, mesmo que temporário, agrava o custo dos
empréstimos, particularmente em um momento em que o Banco Central precisará
subir ainda mais a taxa básica de juros para conter a alta da inflação.
O
resultado é o desestímulo aos investimentos e mais custos para empresas e
famílias que precisam de crédito. Esse aumento do IOF é um fator que dificulta
o processo de recuperação da economia.
Para enfrentar as dificuldades fiscais, evitar impactos negativos no custo do crédito e propiciar a retomada consistente da economia, só há um caminho: perseverarmos na aprovação da agenda de reformas estruturais em tramitação no Congresso.