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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Em grupos de Whats App, bolsonaristas desiludidos com Centrão no comando do governo: "tira militar pra colocar bandido"

A constrangedora subordinação de Jair Bolsonaro ao Centrão, que agora comanda o governo, caiu como uma bomba nos grupos bolsonaristas radicais, aqueles que, até então, encontravam justificativa para todos os desmandos do "Mito". Ciro Nogueira (PP) na Casa Civil e Onyx Lorenzoni (DEM) em mais um ministério ressuscitado, contrariando promessas de campanha, desagradaram até mesmo os maiores lambe-botas do governo.

Vale ressaltar que o próprio Bolsonaro, sempre filiado a partidos alinhados ao Centrão, chamava os parlamentares do grupo de "a alta nata de tudo o que não presta no Brasil". Durante a campanha eleitoral de 2018, o general Augusto Heleno chegou a parodiar os versos "se gritar 'pega Centrão', não fica um, meu irmão".

No grupo Bolsolteiros, adepto do fim do STF e do golpe militar, um militante chamado Roberto desabafa: "difícil seguir apoiando o presidente após disso aqui",  ao comentar notícia de que Ciro Nogueira responde a cinco processos criminais.

Em resposta, outro integrante diz: "desgosto mesmo; fala que vai vetar o Fundão e não veta; tira militar pra colocar bandido", reclama.

Estaria chegando ao fim a lua de mel?




quinta-feira, 22 de julho de 2021

Pra não esquecer, general Heleno: "Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão"

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Augusto Heleno, em 2018, desprezava os, agora, novos mandatários do governo que ia "mudar tudo isso aí, talkey?". Em convenção do PSL que lançou Jair candidato a presidente, Heleno cantava alegremente, arrancando palmas e risos da plateia: "Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão".

Pois bem. Agora, com Ricardo Barros, Ciro Nogueira e outros no governo, além do apoio incondicional do mensaleiro e ex-presidiário Roberto Jefferson, o Centrão dá as cartas e virou o novo queridinho de Bolsonaro.

O mundo, como se diz, capota. E a cada dia Bolsonaro vem se revelando o que sempre foi: um medíocre de marca maior.

Canta, general, canta: