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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Goiânia é apenas a 10ª capital mais competitiva

 Região Centro-Oeste teve desempenho mediano na primeira edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, com poucos municípios no topo, mas apenas dois entre os 50 piores

Goiânia ficou em 90º lugar entre cidades com mais
de 80 mil habitantes (F: Paulo José/Prefeitura)
Com duas capitais entre as 100 cidades mais competitivas do país, a região Centro-Oeste teve um desempenho mediano no Ranking de Competitividade dos Municípios, realizado pelo CLP (Centro de Liderança Pública), em parceria com a Gove e o SEBRAE, que analisa a capacidade competitiva de 405 cidades com mais de 80 mil habitantes do País. A cidade mais bem colocada na região foi a capital de Goiás, Goiânia, que figurou na 90ª posição do ranking geral e na 10ª posição considerando apenas as capitais, com destaque para seu bom desempenho na dimensão Econômica, que engloba pilares, como Capital Humano, Inserção Econômica e Telecomunicações.

Pouco atrás de Goiânia, na 93ª colocação no ranking geral, ficou a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, que se destacou pelo bom desempenho na dimensão Institucional, na qual ficou em 39º lugar. Esta dimensão leva em conta pilares como Funcionamento da Máquina pública e Sustentabilidade Fiscal.

Ao todo, foram analisados 28 municípios do Centro-Oeste, o que equivale a 6,9% da amostra, sendo a região com menor número de municípios no estudo. Na média, um município do Centro-Oeste ocupa a metade de baixo do ranking geral, na posição 237 no ranking geral. Os números também revelam as disparidades entre municípios dentro do próprio Estado de Goiás. Se por um lado é o que tem a cidade mais bem colocada no ranking geral, por outro é o que concentra o maior número de municípios mal colocados da região. Todos os cinco últimos colocados do Centro-Oeste pertencem ao Estado de Goiás: Senador Canedo, Águas Lindas de Goiás, Novo Gama, Luziânia e Planaltina, sendo que estas duas últimas figuram entre as 50 piores colocadas no ranking.

"Depois de nove edições do Ranking de Competitividade dos Estados decidimos ampliar a análise competitiva da gestão pública também para a esfera municipal. Os recém-eleitos podem obter um amplo mapeamento dos desafios, direcionando, de forma mais precisa, a atuação das lideranças municipais para planejamento e atuação para aquilo que é prioritário. Na outra ponta, além de atrair novas empresas, também é uma ferramenta para cidadãos avaliarem e cobrarem de forma eficiente o desempenho dos formuladores de políticas públicas", afirma Tadeu Barros, diretor de Operações do CLP.