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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Globo, Record e SBT perdem R$ 3,2 bi em publicidade

O levantamento de um dado causou certa surpresa no mercado de comunicação na semana passada. Não pela decadência das TVs abertas, que não é novidade, mas pela velocidade com que isso está acontecendo. Segundo o site Notícias da TV, as três maiores emissoras de TV aberta do Brasil perderam, juntas, R$ 3,253 bilhões em faturamento entre 2015 e 2018.
Em 2015, Globo, Record e SBT faturaram, somadas, R$ 14,228 bi. Em 2018, foram R$ 12,898 bi. No acumulado dos três anos seguintes — e considerando a inflação do período — as três empresas deixaram de faturar os R$ 3,253 bilhões mencionados.
O fato é que os anunciantes não deixaram de investir em publicidade. Eles estão apenas realocando suas verbas. Quem tem abocanhado boa parte da receita que as TVs perderam são as mídias digitais.
Segundo dados da pesquisa Digital AdSpend 2018, da IAB Brasil, em 2017 a publicidade online movimentou R$ 14,8 bilhões — crescimento de 25,4% em relação ao ano anterior. Isso representa um terço do mercado publicitário do País.
Dentro da publicidade online, um dado se destaca. O investimento em vídeo foi um dos que mais cresceram: 48% em comparação com 2016. Isso sugere que as pessoas não deixaram de assistir a vídeos. Elas apenas migraram da TV aberta para opções digitais, como YouTube, Netflix e afins.

Takeaway para newswire

Embora newswire tenha uma relação muito mais direta com mídia espontânea do que com publicidade, os dados da publicidade servem como parâmetro. Eles sugerem que, na escolha de canais para mídia espontânea, priorizar mídias digitais em detrimento das tradicionais tende a ser uma boa ideia para a maioria das empresas.
Fonte: Blog Dino/Comunique-se

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Gazeta do Povo muda formato e unifica edições do final de semana

Informação que já circulava nos bastidores jornalísticos de Curitiba agora foi confirmada pelo próprio jornal: a Gazeta do Povo vai unificar as edições do sábado e do domingo e mudar o formato de standard para berliner. As informações são do Comunique-se.

Menor que o standard e maior que o tabloide, o berliner era o formato utilizado nos últimos anos de existência do jornal O Estado do Paraná - e é também adotado por muitos jornais europeus. De acordo com Leonardo Mendes Júnior, novo diretor de Redação da Gazeta, pesquisas indicam que a mudança é aprovada por 90% dos leitores.

Já em relação à edição única no final de semana, a explicação é de que o jornal do domingo, que chega às bancas ainda no sábado à tarde, acaba prejudicando a edição de sábado, já que o leitor tem menos tempo para a leitura. Com a mudança, algumas publicações que eram encartadas em dias diferentes irão para o final de semana.

Mas a principal aposta da Gazeta para 2016 é nas mídias digitais, especialmente smartphones e tablets, que já representam metade dos leitores virtuais do jornal.

Leia a reportagem completa no Comunique-se.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Moacir Japiassu: foi-se um mestre

"Se você, um jornalista competente e honesto, diz não a um convite para ser chefe, pode acreditar que um filho da puta vai ocupar o cargo". A frase não é dele, mas foi o aviso que o convenceu a aceitar o primeiro cargo de chefe de redação. Moacir Japiassu, um dos mais ácidos - e bem-humorados - críticos da imprensa brasileira morreu ontem, por consequência de um AVC.

Segundo informa o Comunique-se, onde Japiassu assinava a coluna Jornal da ImprenÇa, "Moacir Japiassu, de 73 anos, morreu na manhã desta quarta-feira, 4, em decorrência do Acidente Vascular Cerebral que sofreu no dia 12 de setembro, enquanto estava no sítio em que vivia com a mulher, Marcia Lobo, em Cunha (SP). Devido à gravidade do AVC, ele estava internado na Santa Casa de Guaratinguetá, também no interior paulista.".

Depois de passar por alguns dos principais veículos do país, Japiassu era colunista do Comunique-se havia 12 anos. 

"Responsabilidade como chefe de colegas de redação, entretanto, foi algo com o qual Japi chegou a lutar contra, conforme confidenciou na entrevista concedida ao próprio Portal Comunique-se em abril de 2012. As competências e o jeito de ser, praticamente o obrigaram a aceitar o primeiro cargo de liderança. “Em 1967, José Itamar de Freitas me convidou para ser o chefe de redação de uma revista que era ainda um projeto, a Enciclopédia Bloch; tentei tirar o corpo fora, mas ele me disse algo que mudou minha vida daí em diante: ‘se você, um jornalista competente e honesto, diz não a um convite para ser chefe, pode acreditar que um filho da puta vai ocupar o cargo’. A vida me provou a verdade de tal assertiva...”, disse à época."

Leia a reportagem completa aqui.