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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Sikera Junior cria anúncio falso para captar celulares e ameaçar participantes de campanhas contra discurso de ódio

Revelando que sempre há espaço para se rebaixar, o apresentador Sikera Junior, da Rede TV, criou um anúncio falso de uma suposta ótica, divulgando perfil no Instagram e um número de Whats App do estabelecimento fictício, durante um de seus programas.

O objetivo era justamente ser alvo da campanha de desmonetização de seus conteúdos liderada pelo grupo Sleeping Giants Brasil no Twitter, captar os números dos celulares dos manifestantes e, depois, ameaçá-los com ações judiciais. Isso mesmo: um apresentador usa o espaço de uma concessão pública de uma rede nacional de televisão para afirmar que estará, a partir de agora, intimidando e chantageando quem protesta contra suas declarações.

Vale lembrar que a campanha que alerta os anunciantes foi iniciada depois que Sikera chamou homossexuais de "raça desgraçada", o que motivou uma debandada de patrocinadores e uma nota crítica de sua própria emissora.

Segundo o Sleeping Giants, Sikera já perdeu 90 anunciantes após o início da campanha de boicote.

Assista ao vídeo em que o apresentador desrespeita, na melhor das hipóteses, a Lei Geral de Proteção de Dados:

O perfil @jairmearrependi comentou: "Essa reação aqui talvez seja a maior prova da eficácia do trabalho do @slpng_giants_pt. O cara criou um anúncio falso (pra criar anúncio falso, precisa ter espaço vago na grade né kkkkk) pra capturar o número das pessoas e tentar intimidá-las."

A estratégia desesperada e mentirosa do apresentador parece não ter dado certo. A reação nas redes sociais foi a pior possível. "Acabou de enterrar a reputação dele... Quem vai anunciar num local onde se falsifica empresa?", questionou um internauta.

"em menos de 50 segundos ele conseguiu cometer mais de 3 crimes. ele tentou limpar a imagem dele e acabou perdendo os 2% de credibilidade q restava", comentou outro.

"não é ele que falava que "bandido bom é bandido morto?" isso que ele acabou de fazer é um crime e portanto com isso ele se torna um bandido... quero ver qual é o discurso da vez", questionou um leitor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Caiado recebe pedido de ajuda para desvendar assassinato

caiado se reúne com familliares de agno rainere
Caiado recebe pedido de ajuda (F: Divulgação)

Em passagem na manhã de hoje por São Miguel do Araguaia, o governador Ronaldo Caiado se encontrou com amigos e familiares do pecuarista Agno Rainere, assassinado na porta da loja em que trabalhava no dia 30 de setembro.

O crime, que chocou a cidade do norte do estado, foi flagrado por câmeras de segurança, que mostram o momento em que um motociclista chega ao local, efetua os disparos contra a vítima e foge em seguida.

O grupo pediu ajuda de Caiado para tentar desvendar o assassinato. Agno era muito querido na cidade, segundo parentes e amigos, que organizaram homenagens e manifestações cobrando justiça. Eles também oferecem recompensa para informações que levem à prisão do assassino e do mandante.


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Há um ano, análise comportamental em vídeo demonstrava contradições e possível culpa de Flordelis

Flordelis: comportamento e narrativa revelam contradições (Reprodução de TV) 
Há pouco mais de um ano, o canal do especialista em análise comportamental Vitor Santos no YouTube, o Metaforando, fez uma análise do comportamento da pastora e deputada federal Flordelis (PSD) em entrevista, duas semanas após o assassinato do marido, o também pastor Anderson do Carmo. Em um vídeo de 20 minutos, Santos analisa as expressões faciais, corporais e a narrativa da pastora. Antes de qualquer acusação policial, a análise já demonstrava uma série de contradições no comportamento da deputada, que ao contrário do que se esperava, não parecia sofrer com a trágica perda do marido.

Baseado nos mais recentes estudos comportamentais, a análise de Santos revelou momentos de felicidade, quando Flordelis queria demonstrar tristeza, e dissimulação das verdadeiras emoções ao descrever detalhes do dia do crime. Um exemplo apontado foi o excesso de detalhes dos momentos pré e pós assassinato, quando qualquer pessoa verdadeiramente abalada esqueceria esses detalhes e se atentaria basicamente ao momento do crime. "Quando eu quero falar algo que eu sei, que eu tenho convicção de que eu estou emocionalmente sendo honesto, eu vou direto para o ponto principal, para o ponto que me marcou, não vou ser cronológico", ressalta o especialista. "Isso geralmente está associado a uma manipulação de narrativa", conclui. 

Também há contradições entre as narrativas de duas entrevistas analisadas, uma para a TV Record e outra para a Globo. Número de tiros, filhos que estavam acordados e ouviram os disparos são diferentes nas duas entrevistas, o que também revela uma construção do fato. 

Assista.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Petição pede processo contra Sara Winter e Porta Fidei. Assine

Uma petição online iniciada no Change.org cobra abertura de processo "contra Porta Fidei e Sara Winter por divulgarem dados de criança grávida aos 10". A instituição e a agitadora Sara Geromini contrariaram o Estatuto da Criança e do Adolescente ao divulgar os dados pessoais da menina de dez anos, abusada desde os seis pelo tio, que seria submetida a um aborto autorizado pela justiça.

Aos gritos de "prostituta", a criança e profissionais do hospital do Recife, onde o procedimento foi realizado, foram ameaçados por fundamentalistas religiosos. "Entre os que cometeram esse crime", ressalta o documento, "e divulgaram as informações está a comunidade católica Porta Fidei, que se reuniu em frente ao hospital em que a menina estava internada e realizou um story onde uma moça falava sobre o caso, quebrando o sigilo que foi conferido por lei e divulgando sua localidade, causando aglomeração. A Porta Fidei colocou em risco a vida da criança e de sua família. Assim como Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, que divulgou no Twitter a identidade da menina e o hospital em que ela estava, informações que deveriam ser sigilosas, fazendo com que a multidão de religiosos se dirigisse à porta do Hospital para protestar com hostilidade contra o procedimento e na tentativa de constranger a menina, que teve que entrar no hospital junto com a avó no porta-malas de um carro para manter a segurança e integridade física."

A ação dos terroristas digitais obrigou o governo de Pernambuco a providenciar nova identidade para a criança.

"Exigimos, portanto, que tanto a comunidade católica Porta Fidei quanto Sara Winter sejam PROCESSADOS e paguem perante a lei pelo crime que cometeram de expor informações que corriam em sigilo judicial absoluto e tornar pública, através de redes sociais, a identidade da criança assim como sua localização, atentando, assim, contra a segurança de um vulnerável.", cobra a petição.

O documento, no início da tarde desta segunda-feira, tinha mais de 166 mil assinaturas. Você pode assinar clicando aqui.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

PV denuncia Estado brasileiro em corte internacional por crimes contra a humanidade

O Partido Verde protocola, nesta segunda-feira (10), denúncia contra o Estado Brasileiro por crime contra a humanidade na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos – OEA. Dentre as acusações, a legenda afirma que o descaso do governo federal, que já ceifou a vida de 100 mil brasileiros, demonstra o claro descumprimento de artigos do pacto da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José).

Faixa em frente ao Palácio do Planalto ressalta atos irresponsáveis de Bolsonaro (Reprodução Twitter)

No extenso documento, que apresenta um compilado de denúncias feitas ao governo, o PV apresenta fatos que constituem violações à Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José), em particular aos artigos 4º (direito à vida) e 5º (direito à integridade pessoal), combinados com o disposto no artigo 1.1 (obrigação de respeitar e garantir os direitos estabelecidos na Convenção), e ao Protocolo de San Salvador, em particular ao artigo 10 (direito à saúde).

As denúncias elencadas apresentam um histórico lamentável da Presidência da República na gestão da crise sanitária. Desde a decretação da pandemia mundial, pela Organização Mundial da Saúde, o presidente Bolsonaro tem adotado uma série de comportamentos contrários aos protocolos de segurança sanitária; desde passeios públicos ferindo o isolamento social e sem os devidos cuidados sanitários (uso de máscaras e não aglomeração), sistemáticas manifestações de estímulo ao não cumprimento do isolamento, bem como decretos do presidente em que se incluíram atividades como cultos religiosos, salões de beleza e academias ao roll das essenciais.

As atitudes do presidente refletem diretamente na gestão dos órgãos envolvidos no combate ao novo coronavírus. Vale ressaltar que pesquisa coordenada pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) indica que o número de infectados no Brasil pelo coronavírus é cerca de 6,5 vezes maior do que mostram os dados oficiais. Atualmente, mais de 1% (um por cento) da população já foi contaminada pelos vírus e o número encontra-se em escalada.

A petição apresenta ainda a demissão do então Ministro da Saúde Luiz Mandetta, e a consequente nomeação de Panzuello, interinamente, que resultou na demissão da equipe técnica que integrava as gestões anteriores, o que comprometeu o prosseguimento dos trabalhos realizados pelo órgão. Com o avanço das mortes, que hoje somam-se mais de 100 mil, uma das principais preocupações do governo brasileiro foi a aquisição do medicamento “Cloroquina”, cuja eficácia não foi comprovada por estudos científicos na luta contra a COVID-19 e, mesmo assim, foi recomendada para uso da população pelo presidente.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Projeto estabelece prisão e multas para quem cometer crimes contra profissionais da imprensa

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) apresentou nessa quinta-feira (28) à noite na Câmara projeto que qualifica os crimes contra jornalistas e trabalhadores da imprensa no exercício da profissão e estabelece, nesses casos, pena de prisão e multas que podem chegar a R$30 mil. “Não podemos assistir de braços cruzados a situações cada vez mais frequentes de ataques a esses trabalhadores, que sofrem ameaças, agressões verbais e até físicas enquanto exercem – ou tentam exercer-  o seu ofício”, afirma o deputado.

As punições previstas pelo projeto são as seguintes:

- Para o caso de assassinato: reclusão de 12 a 30 anos e multa;

- Agressão física: reclusão de 2 a 4 anos e multa. Se resultar em incapacidade temporária para o trabalho de até 30 dias, perigo de vida e danos materiais aos equipamentos usados para o trabalho, a pena sobe para reclusão de 2 a 6 anos e multa. Aumenta-se a pena em 2/3 se a agressão é praticada por agente público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las e nas dependências de órgãos públicos de quaisquer dos poderes da República. A pena é aumentada em 1/2 se a agressão for praticada por servidores da área de segurança pública ou com a sua conivência ou por mais de duas pessoas;

- Agressão verbal, com injúria, calúnia e difamação: detenção de 1 a 3 anos e multa. A pena é aumentada em 1/3 se o ataque ocorrer por redes sociais e/ou internet;

- Ameaça oral, escrita ou gestual: detenção de 1 a 3 anos e multa.

- Censura ao profissional por sua opinião, manifestação política ou ideológica, praticada por agentes públicos, como políticos ou policiais, entre outros: detenção de 6 meses a 1 ano e multa.

Também fica estabelecida pena de 1 a 2 anos e multa para o crime de omissão de agente público que, ao presenciar ou ter ciência de atos que atentam contra profissionais de imprensa, deixar de prestar assistência ou acionar as autoridades competentes.

A proposta determina ainda que a presença dos profissionais de imprensa nos eventos e pronunciamentos públicos será assegurada em área reservada que proporcione visibilidade e acesso aos fatos, com credenciamento próprio e segurança específica. Segundo o projeto, o Estado Brasileiro tem o dever de garantir aos profissionais a liberdade de exercício e integridade física e moral e é vedada seletividade a profissional ou veículo de comunicação social que represente censura ou restrição de natureza política ou ideológica.

Para embasar a proposta, o deputado Elias Vaz cita relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), publicado em janeiro, que informa aumento de 54,07% dos ataques a veículos de comunicação e jornalistas no ano passado em comparação a 2018. “Esses ataques não se tratam de crimes comuns, são repletos de simbolismo, uma vez que representam um ataque à própria democracia, à liberdade de expressão e pensamento, ao direito de informação e à transparência. Pior ainda quando vem com a violência, com a agressão, recheada de ódio, de incitação da população, mostrando a face mais autoritária de um governo, de um grupo e de uma classe”, conclui Elias Vaz.

Também assinam o projeto o líder do PSB na Câmara, Alessandro Molon (RJ),  e os deputados do partido Lídice da Mata (BA), Denis Bezerra (CE), Heitor Schuch(RS), Bira do Pindaré (MA), Marcelo Nilo(BA), Mauro Nazif (RO), Camilo Capiberibe (AP), Luciano Ducci (PR) e Ted Conti (ES), João H. Campos (PE) e Vilson da Fetaemg (MG).

segunda-feira, 16 de março de 2020

Irresponsabilidade de Bolsonaro pode resultar em 478 mil mortos, apontam cientistas ingleses

Contrariando o Ministério da Saúde, Bolsonaro participa de protestos (F: AFP)
Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, publicaram neste domingo um estudo preliminar calculando e comparando as prováveis mortes pelo novo coronavírus no Brasil e na Nigéria.

É necessário olhar para os números com cautela, porque se trata de um estudo que ainda será discutido com a comunidade científica. Mas a publicação deles foi antecipada para contribuir com informações sobre a doença causada pelo novo coronavírus.

As informações são do Intercept Brasil.

Diz ainda a reportagem que, para entender o padrão de mortalidade da doença, os cientistas analisaram dados da Itália e da Coreia do Sul. Foi examinando a taxa de mortalidade do novo coronavírus e fazendo as projeções para cada população que os pesquisadores chegaram ao cenário de possíveis 478.629 mortos no Brasil, se medidas de controle não forem tomadas.

Isso quer dizer que o comportamento irresponsável de Jair Bolsonaro diante dos perigos do coronavírus pode ser trágico. Enquanto o mundo inteiro colocava em prática medidas de contenção da pandemia, o presidente incentivou manifestações e foi para a rua – quando deveria estar em isolamento – cumprimentar centenas de pessoas.

Qual será o impacto do pouco caso e da imaturidade da principal autoridade do país sobre as estratégias que o governo federal precisará adotar para conter o novo coronavírus? Os cientistas nos dão algumas pistas.

Leia a matéria completa aqui.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Filmes sobre caso Richthofen mostram versões contraditórias do crime. Veja o trailer

Um crime violento que chocou o país, duas versões. É o que mostra o trailer dos filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou meus Pais”, que acaba de ser divulgado pela Galeria Distribuidora. Os dois longas são baseados nos autos do processo do brutal assassinato do casal Von Richthofen, ocorrido em 2002, na cidade de São Paulo.

O vídeo mistura cenas dos dois filmes, contrapondo as versões apresentadas por Suzane von Richthofen (Carla Diaz) e Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt) durante o julgamento. Tudo embalado ao som de uma versão exclusiva da música “Love Will Tear us Apart”, do grupo britânico Joy Division, com performance de Manu Pinto.

A ideia de fazer dois filmes com versões diferentes da história surgiu durante a leitura do processo, que apontou pontos divergentes nos relatos apresentados pelo casal de ex-namorados. Os dois roteiros são assinados por Ilana Casoy (autora de “Casos de Família: Arquivos Richthofen”) e Raphael Montes. A direção leva a assinatura de Maurício Eça.

Os filmes têm também no elenco Leonardo Medeiros (Manfred von Richthofen), Vera Zimmermann (Marísia von Richthofen), Debora Duboc (Nadja Cravinhos), Augusto Madeira (Astrogildo Cravinhos), Allan Souza Lima (Christian Cravinhos) e Kauan Ceglio (Andreas Von Richthofen). A produção é da Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms.
A estreia simultânea em todo o Brasil está marcada para 2 de abril.

Sinopse:

Em 2002, o casal de namorados Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos chocou o Brasil ao se declararem culpados pelo brutal assassinato dos pais de Suzane. Ao longo do julgamento deles, esse caso é revisitado em busca de respostas sobre os motivos do casal para cometer essa atrocidade. Um drama de crime real sobre um dos casos de assassinato mais chocantes do Brasil. Lançados simultaneamente, os dois filmes mostrarão pontos de vista opostos dos assassinos.

(*) Da assessoria

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Especialista destrói excludente de ilicitude proposto por Moro

Em artigo, o coordenador do curso de tecnologia em segurança pública da Uninter destrói o argumento utilizado pelo ministro Sergio Moro para defender a licença para matar por parte de policiais: "(...) com base em sua formação, treinamento constante e preparo diário, não há que se falar em 'medo', 'surpresa ou violenta emoção' que são as ampliações propostas pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro (...)".

Excludentes de ilicitude e a atividade policial

Gerson Buczenko: sem licença para matar (F: Uninter)
Nos últimos meses uma importante discussão movimentou o cenário político, o chamado excludente de ilicitude. Mas o que é isso? Suponhamos que em uma ação policial o bandido confronte o profissional da lei com tiros e ao se defender, no chamado “estrito cumprimento do dever legal” o profissional atinja o meliante levando-o a óbito. Assassinar alguém é um crime, no entanto, em legítima defesa não, fazendo parte assim do chamado excludente de ilicitude.

O que está em pauta no momento é ampliação das excludentes de ilicitude que hoje correspondem as ações que sejam praticadas em estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal, ou no exercício regular de direito.  Essas premissas compõem uma temática já conhecida pela polícia brasileira de uma forma geral, pois está assentada em todo o processo de formação policial. Assim, as excludentes de ilicitude são amplamente debatidas e fazem parte da atuação cotidiana do policial no Brasil.

Dessa forma, para um policial brasileiro, falar em legítima defesa de si ou de outrem é reforçar algo que faz parte de sua atuação, principalmente quando do conflito armado. E, com base em sua formação, treinamento constante e preparo diário, não há que se falar em “medo”, “surpresa ou violenta emoção” que são as ampliações propostas pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, pois se tem consumado, em nossa cultura, que o policial está devidamente preparado para atuar em defesa da sociedade.

Se isso não acontecer, como confiar na atuação policial? Não pode ser imaginável que um policial possa disparar sua arma de fogo por “medo” durante uma ocorrência policial. Se assim for, temos que repensar toda a formação policial no Brasil - o que creio que seja desnecessário, em função do conhecimento do trabalho realizado nas Academias Militares e nos Centros de Formação Policial espalhados no Brasil que prezam pela excelência na formação desses profissionais.

Há que se acreditar na Polícia e em sua competência profissional para a resolução de crimes, que atuando dentro da legalidade e competência, possam investigar, periciar e levar o que for necessário às instâncias do Ministério Público e Poder Judiciário primando pelo cumprimento da lei, pois em nosso regimento maior está assentado que “todos são iguais perante a lei”.

Assim, ao policial e à autoridade policial não é dada a possibilidade de erro, do medo, ou da violenta emoção, e sim da ação correta, profissional, planejada e finalizada com a competência legal que lhe cabe, dentro de sua esfera de atribuição.

Gerson Luiz Buczenko - Doutor em Educação, docente no Ensino Superior e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública – Centro Universitário Internacional Uninter.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Preso no caso Marielle tem fotos com Bolsonaro nas redes sociais

Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca, um dos presos hoje pela polícia por suspeitas de ligação com o assassinato de vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes postou ao menos duas fotos em suas redes sociais ao lado de Jair Bolsonaro. A revelação é da Revista Veja. Djaca é acusado de ter jogado em alto mar a arma utilizada nos assassinatos.

Djaca e o sorridente Bolsonaro (Foto: Revista Veja)

terça-feira, 9 de julho de 2019

Áudio mostra Deltan comemorando censura do STF

Áudio divulgado pelo site The intercept Brasil há pouco revela que o subchefe da força tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, comemorou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impediu entrevista do ex-presidente Lula à Folha de S. Paulo. Esse é o primeiro áudio divulgado pelo site e pode acabar de vez com a tese defendida até agora pelos procuradores e pelo chefe da Lava Jato, o atual ministro Sergio Moro, de que se tratam de mensagens adulteradas.

Em 28 de setembro de 2018, Deltan enviou a seguinte mensagem a um dos grupos de Telegram de que participava:

Deltan Dallagnol – 23:32:22 – URGENTE
Dallagnol – 23:32:28 – E SEGREDO
Dallagnol – 23:32:34 – Sobre a entrevista
Dallagnol – 23:32:39 – Quem quer saber ouve o áudio
Dallagnol – 23:33:36 –

No áudio, ele avisava da decisão do ministro Luiz Fux que, em uma atitude de precedentes só encontrados durante a ditadura militar, impedia Lula de ser ouvido por jornalistas. 

Ouça:


Deltan ainda pediu aos colegas do conluio com Moro que guardassem a informação - nada de transparência - para evitar recursos. "Mas a notícia é boa para terminar bem a semana e começar bem o final de semana", concluiu o procurador.

Em nota, a força tarefa da Lava Jato manteve o discurso de que a veracidade das mensagens não pode ser confirmada, mesmo em se tratando de um áudio impossível de contestação.

Eis a nota:

"As suposta mensagens atribuídas a integrantes da força-tarefa são oriundas de crime cibernético e não puderam ter seu contexto e veracidade verificados. Diversas dessas supostas mensagens têm sido usadas, editadas ou descontextualizadas, para embasar falsas acusações que contrastam  com a realidade dos fatos".

Vale ressaltar que, apesar de negarem a autenticidade das mensagens, Deltan e os demais procuradores, além de Sergio Moro, se recusam a disponibilizar seus celulares para perícia.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Federação Israelita celebra decisão do STF sobre criminalização da homofobia

Uma comitiva da FIRS - Federação Israelita do RS acompanhou, na última quinta, 23, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em dar continuidade ao julgamento de ações que pretendem criminalizar a homofobia no Brasil, enquadrando na lei do racismo. O presidente da Federação, Sebastian Watenberg, avalia o cenário como um dia histórico, já que a pauta se assemelha
Comitiva israelita se reuniu com Daniela Mércury (F: Divulgação)
a causas já defendidas pela Federação para que o antissemitismo fosse condenado da mesma forma. Em setembro de 2003, o STF decidiu que propagar ofensa a judeus se tornaria crime racial. A decisão foi tomada no julgamento do pedido de habeas-corpus do editor Siegfried Elwanger, que respondia a processo por publicar livros com ataques aos judeus.

“É um grande dia, com uma grande conquista. Devemos lembrar que esta causa se equipara à luta da comunidade judaica, em 2003, também no STF, para que o antissemitismo fosse considerado racismo, julgamento lembrado pelo Supremo na tarde de hoje, inclusive. Então, é nosso dever apoiá-los e fortalecer o movimento em defesa dos direitos LGBTI”, declara Watenberg. 

Na oportunidade, a comitiva da FIRS também se reuniu com a cantora Daniela Mercury, representantes do movimento LGBTI e com o ministro Luís Roberto Barroso.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Bolsominiom que disse que também torturaria e mataria cachorro pede desculpas

Uma professora de Cascavel (PR), que disse que faria o mesmo que o segurança do Carrefour de Osasco fez com o cachorro que ficou conhecido como Manchinha, ou seja, o torturaria e o mataria, se arrependeu do comentário e agora pede desculpas.

Desculpas não convenceram
Elides Specia, que mantém em seu perfil apoio a Bolsonaro, escreveu o seguinte em um comentário no Facebook: "Se um cachorro insistir em entrar no meu estabelecimento eu faço o mesmo". Indiferente à comoção nacional pelo ato de extrema crueldade com o animal, mostrou não se importar nem um pouco com o sofrimento do cachorro, além de ironizar os que o defendiam.

Agora no final da tarde, após receber milhares de críticas, Elides resolveu se desculpar. "Gente! Peço desculpas a todos que ofendi por ter feito um comentário infeliz no calor de uma discussão! Tenho animais que fazem parte da família e não sou a pessoa má que parecia ser." 

O pedido de desculpas, porém, não convenceu os internautas, que continuam criticando a professora bolsonarista.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Após espancamento e morte de cachorro, telespectadores pedem que Band cancele patrocínio do Carrefour ao Masterchef

Após o cruel espancamento a pauladas de um cachorro em uma loja do Carrefour em Osasco, que acabou provocando a morte do animal, fãs do programa Masterchef, da Band, usaram as redes sociais para exigir que a emissora cancele o patrocínio da rede de supermercados ao programa.



Cão é espancado e morto
O caso ocorreu na sexta-feira e provocou indignação de clientes. O Carrefour, segundo relatos, em um primeiro momento chegou a negar responsabilidade, atribuindo a morte do cachorro a um atropelamento e manejo inadequado do Centro de Zoonozes que, na verdade, foi chamado para socorrer o animal. Após funcionários da própria loja acusarem um segurança pelo espancamento e o surgimento de imagens das agressões (que não vamos reproduzir aqui), a rede recuou e emitiu uma nota admitindo a gravidade da situação.

De acordo com o Carrefour, o segurança é terceirizado e foi afastado das funções. A rede negou que tenha partido da gerência a ordem para que o segurança se livrasse do animal, mas alguns funcionários chegaram a dizer que, por estar agendada uma visita da alta diretoria à loja, a ordem foi para “limpar” o local.

Mesmo com a nota, considerada tardia e insatisfatória pelos internautas, clientes pedem boicote à rede.



O caso está sendo investigado pela polícia civil. A Band não se manifestou sobre a parceria com o Carrefour.


Confira a nota:


(*) Atualizando:

Na edição de ontem, apesar de parte do Masterchef ser gravada com antecedência, a marca Carrefour não apareceu nem foi citada por Ana Paula Padrão em todos os momentos rotineiros dos programas anteriores, segundo reportagem da Veja.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Dono da Havan condenado a 13 anos de prisão


Hang: suspeita de coação de funcionários (Reprodução)
O empresário que protagonizou alguns dos momentos mais grotescos da campanha eleitoral em outubro, Luciano Hang, é, também, um condenado da justiça. Dono da Havan e defensor incansável de Jair Bolsonaro, Hang se notabilizou por, aparentemente, coagir funcionários e pregar o caos caso seu candidato não vencesse.

Dono de um discurso moralista, em defesa da família e tal, como ficou muito comum entre políticos que se aproveitaram da onda conservadora que varreu o país, o empresário, porém, não tem o mesmo comportamento em sua vida profissional. Hang foi condenado, no início do ano, pela Justiça Federal de Santa Catarina, a 13 anos, nove meses e 12 dias de prisão, além de multa de três mil salários mínimos, por crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Hang teria mantido depósitos ilegais no exterior.

Ágil em condenar desafetos, no entanto, a Justiça perdeu os prazos para responder os artifícios da defesa e a pena contra o empresário prescreveu. Os crimes ocorreram entre 1996 e 1998.

Mas não é só isso. Em 1999, informa o jornal El País, “a Procuradoria da República em Blumenau deflagrou uma operação de busca e apreensão na empresa, que resultou na autuação da Havan em 117 milhões de reais pela Receita Federal e 10 milhões pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A autuação foi considerada a maior já realizada pela Receita Federal até então. A empresa recorreu a um financiamento da dívida por meio do REFIS e obteve um prazo, estimado pelo MPF à época, de 115 anos para quitar a multa.”

O jornalista Luis Nassif também lembra que, apesar de ameaçar seus funcionários com fechamento de lojas e demissões em caso de vitória de Fernando Haddad, em setembro, em uma matéria publicada também pelo El País, “o empresário admitiu que tomou empréstimo do BNDES ‘nos anos do PT’, para comprar ‘máquinas e equipamentos financiados pelo Finame [Agência Especial de Financiamento Industrial]. Mas quem se beneficiou, na visão dele, foi ‘a empresa de quem comprou o equipamento, não a minha pessoa’, tentou justificar.”

Enfim, com um currículo desses, não é de se admirar o lado que o “empresário” tenha tomado durante a campanha, não é mesmo?

Leia mais aqui e aqui.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Assassinato do jogador Daniel teve a participação de filho de políticos influentes

Cristiana e Juninho: estupro descartado (Reprodução Facebook)
A polícia do Paraná começa a desvendar a motivação e a forma do assassinato do jogador Daniel. Ao contrário da versão sustentada pelo (agora suposto) assassino confesso Edison Brittes, o Juninho, de que teria cometido o crime sozinho, os indícios apontam para a participação de um dos filhos de um casal de políticos de São José dos Pinhais, cidade na região metropolitana de Curitiba onde o jogador foi agredido e morto.

Segundo depoimento de Juninho, revelado pelo UOL Esportes, outras pessoas participaram das agressões, todas já identificadas pela polícia. O empresário deu detalhes das agressões, mas se recusou a falar como o jogador foi morto. Ele disse ter assumido o crime sozinho para proteger o filho dos políticos, que tem um irmão gêmeo que também estava na festa, mas não teria participado das agressões.

A polícia também descartou a possibilidade de tentativa de estupro da mulher de Juninho por parte de Daniel. Juninho, a mulher Cristiana Brittes e a filha do casal, Allana, amiga de Daniel, continuam presos.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Após protesto de alunos por denúncia de estupro, Universidade começa a melhorar iluminação

A Universidade Positivo começou a tomar as primeiras medidas para melhorar a segurança no campus Ecoville, no Campo Comprido, em Curitiba. Lâmpadas começaram a ser trocadas para melhorar a iluminação no local. A medida foi tomada após a manifestação de estudantes na última terça-feira, 9, motivada, segundo alunos, pelo “descaso” da instituição ao tratar do assunto.

Protesto pede mais segurança na Universidade
“A Universidade demorou para se posicionar ou no mínimo fazer uma nota da situação interna. Um mês depois se posicionou, pois a notícia viralizou entre os alunos”, conta um professor, que pediu para não ser identificado. Segundo boletim de ocorrência realizado no dia 3 de maio pela vítima, uma estudante e 19 anos, o crime ocorreu no dia 18 de abril.

Em fotos e vídeos enviados ao Terceiro Caderno, é possível acompanhar parte do protesto, que ocorreu perto da entrada principal do campus e do local onde ocorreu o abuso. “A universidade apenas está respondendo de forma automática àqueles que questionam sobre o caso”, reclama o professor.


Na visão dele, há ainda uma aparente tentativa de desacreditar a vítima, especialmente entre alguns funcionários. “Alguns colaboradores desconfiam no sentido de serem incautos mesmo, outros pela ideia de vestir a camisa da empresa e estar com ela até que se prove ao contrário. Há, por alguns, descaso também”, avalia.



Correm boatos ainda de que a vítima poderia ter inventado a história por estar enfrentando problemas pessoais. “Mas, entre os alunos, o apoio é praticamente unânime”, afirma o professor. “Eu penso que seja difícil não ter acontecido. As informações entre os alunos é que a vítima está bem traumatizada”, conclui.

O crime está sendo investigado pela polícia civil, que divulgou o retrato falado dos suspeitos.
Retrato falado dos suspeitos divulgado pela polícia
A assessoria de imprensa da Universidade Positivo foi questionada sobre o posicionamento da instituição, mas ainda não retornou o pedido.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Jornalista Pimenta Neves vai cumprir restante da pena em casa

Defesa alega saúde debilitada (Reprodução TV)
O jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, condenado pela morte da jornalista Sandra Gomide, foi solto do presídio de Bragança Paulista (SP) na quarta-feira, 10. Segundo informações do Uol, o ex-diretor de redação do jornal O Estado de São Paulo cumpre em casa o restante de sua pena pelo homicídio cometido em agosto de 2000.

Em setembro do ano passado, a defesa de Pimenta Neves solicitou a progressão do regime semiaberto para o aberto. No início deste mês, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu o benefício por entender que o condenado cumpria todos os requisitos legais para obtê-lo. O acusado ficou mais de cinco anos na prisão.
Com o benefício, o jornalista pode andar livremente até anoitecer, quando deve se recolher à sua residência, localizada na zona oeste de São Paulo. Advogado de Pimenta Neves, João Baptista de Freitas Nalini afirma que a decisão não foge ao cumprimento natural da legislação em vigor.

“Para haver progressão de regime, é preciso que sejam cumpridos dois requisitos, um objetivo e um subjetivo. O primeiro é o tempo previsto em lei. Meu cliente já cumpriu mais de um terço de sua pena, portanto, estava apto a progredir. O segundo é ter bom comportamento na prisão e nunca trazer problemas à Justiça. Enquanto cumpria sua pena, ele foi solto para tratamento médico ou em liberdades provisórias – em datas como Natal e páscoa – por 13 vezes. Em nenhuma delas, ele se atrasou sequer um minuto ao se reapresentar para as autoridades carcerárias", afirma Nalini.

A defesa de Pimenta Neves afirma, ainda, que todos esses fatos se somam as condições de saúde debilitadas e a avançada idade de seu cliente. “Ele tem 79 anos, está cego de um olho e com 30% da visão do outro e com grandes chances de ter câncer de próstata. Depois que cometeu o crime, ficou dez anos respondendo o processo em liberdade e jamais cometeu um delito sequer. Qual a necessidade de manter este senhor na cadeia?", questionou Nalini.

Apesar da autorização, o Ministério Público pediu vistas do processo. Se entender como necessário, os promotores poderão pedir a regressão do regime penal e, assim, Pimenta Neves poderia voltar para a cadeia.

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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Você se trataria com um médico que mata animais por diversão?

"Era brincadeira", diz atirador (Foto: Luiz Alberto)
“Uma brincadeira que acabou mal”: foi assim que o acadêmico de medicina de 24 anos explicou a morte da gatinha Vivi, ferida com um tiro na madrugada de sábado (23) Rua Inajá, no bairro Monte Carlo, região norte de Campo Grande, MS. O animal chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos.

Equipes da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) chegaram ao rapaz na manhã desta segunda-feira (25). Depois de localizado, o estudante foi intimado a comparecer a delegacia e prestou depoimento nesta tarde, na companhia de um advogado.

Para a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pela investigação do caso, o jovem contou que no dia do crime saiu no carro da mãe com outros dois amigos. Um deles dirigia o veículo, um HB20, enquanto ele ia no banco de trás com uma espingarda de pressão, que pertencia a um dos rapazes.

O estudante confessou que naquele dia, saiu para ‘brincar’ e disparou em vários outros gatos do bairro, mas que a única que notou ter acertado foi Vivi. “Ele pediu para o amigo parar, se não, não ia conseguir mirar”, detalha a Medina sobre o trecho das filmagens em que o carro para próximo ao animal, que andava pela calçada.

Depois do tiro, os jovens fugiram e vizinhos socorreram a gatinha. Ela foi encaminhada para a Clínica Veterinária Pronto Vet e passou por uma cirurgia que durou cerca de quatro horas. Segundo o laudo da veterinária que atendeu Vivi, a bala atingiu a coluna da gata e os estilhaços do osso causaram sua morte.

Uma das testemunhas, o fiscal da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Kelly Lúcio, de 43 anos, presenciou o crime e chegou a seguir o carro. Em entrevista do Jornal Midiamax, ele lembrou que viu o acadêmico de medicina apontar a arma para outro gato e que também passou por um animal morto quando procurava os autores.

“Eu particularmente não gosto de gatos, mas agredir um animal? É coisa de louco. Ali na rua sempre tem gatos, meu vizinho sempre alimenta eles”, afirmou o homem, que encontrou os amigos e avisou que chamaria a polícia. Após ser flagrado, o estudante afirmou que foi para casa e em seguida saiu da cidade, em uma viagem.

De acordo com outros moradores, outros gatos foram vistos mortos na região, mas para a polícia o estudante alegou que foi a primeira vez que atirou em animais, e que antes disso já havia usado a espingarda do amigo para atirar em latas.

O rapaz, que tem um boletim de ameaça em seu nome, foi ouvido e liberado. Conforme a delegada, a arma usada no crime e também munição de chumbo foram apreendidas e serão encaminhadas para a perícia, já o jovem será indiciado por maus-tratos, agravado pela morte do gato.

Fonte: Olhar Animal