quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Apenas 21% dos moradores do Centro-Oeste acreditam em melhoria das finanças familiares
quarta-feira, 23 de junho de 2021
Índice de infelicidade dos brasileiros é o maior dos últimos 5 anos, aponta estudo
Foto: wirestock - freepik |
Com alta taxa de desemprego e inflação crescente, o Brasil ocupa a 2ª posição em ranking que mede o mal-estar de 38 países, ficando atrás apenas da Turquia. De acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV), o país tem 19,83% de desconforto socioeconômico, contra 26,28% da nação turca.
A lista de países que é avaliada relaciona membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que engloba economias avançadas e o Brasil, e quanto maior o índice de desconforto apresentado, pior é a taxa. Em terceiro lugar no ranking está a Espanha (16,09%), seguida por Colômbia (15,63%), Grécia (14,08%) e Chile (13,42%).
O índice de infelicidade, que é medido através da soma das taxas de inflação e de desemprego, atingiu o pior patamar dos últimos cinco anos no primeiro trimestre de 2021. O mesmo índice foi registrado em 2016, quando o país enfrentava uma grave recessão econômica.
Segundo Daniel Duque, pesquisador responsável pela pesquisa, o índice brasileiro é preocupante, pois, ao contrário da líder do ranking, o indicador brasileiro vem piorando ao longo do tempo, especialmente durante a segunda onda da pandemia causada pela Covid-19.
“A pandemia sem dúvidas tem um impacto profundo no índice de desconforto socioeconômico dos brasileiros, tendo em vista o crescimento das taxas de desemprego e alta da inflação”, comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, startup especializada em controle de ponto online e gestão de departamento pessoal para pequenas e médias empresas. “Embora o PIB do país esteja voltando a crescer, os efeitos negativos sobre a economia vão perdurar por um bom tempo”, avalia ele.
quinta-feira, 2 de julho de 2020
Oportunidade na crise: startup simplifica processos de desligamento
Criada com o objetivo de desburocratizar os processos homologatórios realizados pela empresas, além de oferecer um desligamento mais humanizado entre empresas e ex-funcionários, a Medei foi fundada em 2011 pela empreendedora Fernanda Medei. A ideia da startup surgiu quando a advogada vivenciou na pele a dor de muitos funcionários no momento do desligamento: foram 120 dias até ser homologada. O Brasil tem mais de dez milhões de desempregados desde o final do governo Dilma Roussef e, apesar das promessas dos autores do impeachment, esse número só aumentou nos últimos anos, independentemente da pandemia de Covid-19.
A partir de sua experiência, a empresária desenvolveu uma plataforma que otimiza e facilita os processos de desligamento do começo ao fim, facilitando o trabalho dos gestores de RH ao garantir controle dos prazos estabelecidos por lei, gestão de documentos, homologações em qualquer lugar do Brasil por meio da tecnologia de videoconferência e, segundo informações da empresa, diminuição de custos em até 95%. Além disso, a ferramenta também oferece economia de tempo na gestão, somente em 2019 foram 40 mil horas a menos.
Já os funcionários contam com informações claras, além de um atendimento personalizado e acolhedor, na medida em que o momento permita, que possibilitam que se sintam confortáveis para tirar dúvidas.
Fernanda: demissão sem burocracia (Buzzi Fotos) |
Entre os serviços oferecidos pela Medei estão a personalização da plataforma, com ferramenta customizável para cada empresa; disponível em nuvem, oferece as garantias de segurança pela atual legislação e LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e analytics disponível, em que a empresa analisa todos os dados do ex-funcionário, além de obter insights práticos.
A plataforma está disponível em dois modelos de atendimentos: Enterprise (presencial) e Fit (100% digital). Aos que preferem atuação física, a Medei possui uma rede com mais de 600 representantes em todo o Brasil para a homologação em um dos seus escritórios. Esse modelo atende empresas que exigem documentos impressos com assinatura do colaborador e quando é necessária a aprovação de sindicatos das categorias de trabalho.
Já para os que optam pelo Fit, em um serviço totalmente digital, os documentos são assinados digitalmente e entregues ao funcionário e empresa por meio de um sistema seguro e controlado na plataforma. As assinaturas são feitas de acordo com as normas estipuladas pela ICP Brasil (instituto Nacional de Tecnologia da Informação), garantindo validade legal desses documentos.
quinta-feira, 12 de março de 2020
Desempregados estão, em média, há um ano e três meses sem trabalho
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com pessoas que estão sem trabalho, revela que os desempregados brasileiros já estão há um ano e três meses, em média, sem ocupação formal. O levantamento mostra ainda que 51% dos entrevistados estariam dispostos a receber menos que a remuneração do último emprego, sobretudo por que precisam voltar ao mercado de trabalho (19%). Outros 18% argumentam que o que importa neste momento é arranjar um emprego para pagar as despesas, enquanto 13% afirmam ser mais fácil procurar oportunidades melhores quando se está empregado.
A demora para se recolocar no mercado de trabalho tem feito com que essas pessoas busquem outras formas de sustento, como o trabalho informal. De acordo com a pesquisa, praticamente quatro em cada dez desempregados têm recorrido ao trabalho temporário para se sustentar (39%), principalmente com serviços gerais (19%), com revenda de produtos (14%) e com venda de comidas (13%).
Além dos trabalhos informais, 30% admitem que ao menos parte de suas despesas estão sendo pagas por pais, filhos, amigos ou outros familiares. Também há aqueles que utilizado o seguro-desemprego (8%) e do acerto recebido da empresa em que trabalhavam (7%).
“O desemprego muitas vezes obriga as pessoas a buscarem alternativas para constituir renda. O aumento da informalidade também está relacionado à chamada ‘gig economy’, ou ‘economia dos bicos’ – aquela que diz respeito aos motoristas e entregadores de aplicativos, por exemplo. As plataformas digitais facilitam a contratação de pessoas e oferecem oportunidade de geração de renda para milhões de desempregados. Por outro lado, esses trabalhadores não têm direitos assegurados e ou vínculo empregatício”, alerta o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa.
Desemprego atinge principalmente os mais pobres, do sexo feminino, jovens e que possuem o ensino médio
A pesquisa mostra que o desemprego vem afetando, em grande medida, as camadas mais vulneráveis da população: seis em cada dez desempregados são mulheres (61%), enquanto 39% são homens. A média de idade é de 33 anos, sendo que a maior parte corresponde aos jovens de 18 a 24 anos (34%) e à faixa etária de 25 a 34 anos (24%).
Considerando o nível de renda, verifica-se que nove em cada dez brasileiros sem ocupação pertencem às classes C, D e E (95%), enquanto apenas 5% estão nas Classe A e B.
Em relação à escolaridade, 59% possuem entre o ensino médio completo e ensino superior incompleto, ao passo em que 31% têm o 2º grau incompleto e 10% o ensino superior completo. Apenas 8% falam outro idioma. Tendo em vista o estado civil, 55% são solteiros e 26% correspondem aos casados; pouco mais da metade dos entrevistados possui filhos (52%).
(*) Com informações da assessoria
sexta-feira, 31 de maio de 2019
Descrença no governo: 4,7 milhões de pessoas desistiram de procurar emprego
Empreendedorismo como sobrevivência (F: Matheus Santanna) |
terça-feira, 29 de maio de 2018
Para a Folha, desemprego aumentou; para o G1, recuou
À esquerda, manchete da Folha; G1 foi mais generoso com o governo |
Os dados do desemprego divulgados hoje pelo IBGE tiveram interpretações diferentes entre alguns veículos de comunicação. Para o Folha de S.Paulo, o desemprego aumentou. Para o G1, da Globo, o desemprego diminuiu.
Nenhuma das duas informações está errada. A Folha compara os dados do trimestre encerrado em abril com o encerrado em janeiro. Entre novembro de 2017 e janeiro de 2018, o índice era de 12,2% e, entre fevereiro e abril deste ano, o número saltou para 12,9%.
Já o G1 preferiu outro recorte: comparou os trimestres encerrados em abril e março, quando houve ligeira queda, de 13,1% para 12,9%.
Como, para a maioria dos leitores, o que vale é a manchete, porque poucos se dão ao trabalho de ler a notícia, cada veículo serve ao seu senhor.