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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Programa de Estágio inclusivo e digitalizado da TIM tem 60% de pessoas negras entre as selecionadas

Imagem: freepik
A TIM superou a meta de preencher metade das vagas do seu novo Programa de Estágio com pessoas negras, informa a operadora. Em processo seletivo realizado 100% online, a empresa acaba de contratar 159 estudantes, sendo 64,8% pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas.

O programa da TIM foi lançado no fim de outubro e atraiu quase 12 mil inscrições. Maria Antonietta Russo, VP de Recursos Humanos da TIM Brasil, destaca que houve uma forte presença da população negra e a alta representatividade de outros grupos socialmente minorizados entre os inscritos, o que revela o tamanho da demanda por oportunidades de trabalho em um ambiente pautado pelo respeito à diversidade. “Essa constatação não apenas confirma o quão acertada tem sido a política de diversidade e o compromisso da TIM com o tema, como reforça a importância e a necessidade da implementação de políticas inclusivas nos mais variados segmentos da economia”, comenta.

Entre os objetivos da TIM, estava também a contratação de pessoas de diferentes faixas etárias, com um olhar mais atento para estudantes com idades mais avançadas, grupo usualmente preterido em seleções de estágio. Apesar do número ainda não ser expressivo, a operadora conseguiu contratar oito pessoas acima de 33 anos – pouco mais de 6% das inscrições eram de estudantes com 28 anos ou mais. O pilar gênero seguiu equilibrado, com presença de 48,7% de mulheres no total de vagas.

O processo seletivo totalmente virtual incluiu 97 dinâmicas de grupo, 89 painéis de negócios e 786 entrevistas individuais. A efetivação dos contratos e treinamentos de boas-vindas também foram realizados por meio de ferramentas digitais. Pela primeira vez na história da companhia, um grupo de estagiários(as) inicia suas atividades em home office, modelo adotado pela TIM há quase um ano por conta da pandemia da Covid-19. “É um novo conceito de gestão de tempo, flexibilização, respeito e comunicação, onde a confiança, a autonomia e a responsabilidade se destacam ainda mais. Acredito que será uma experiência importante tanto para os estudantes que estão iniciando sua vida profissional quanto para os líderes e os tutores que irão se desafiar com um novo estilo de interação e mentoria”, ressalta Maria Antonietta.

Os(as) contratados(as) vão assumir posições de estágio em seis estados onde a operadora atua (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Paraná) e no Distrito Federal.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Ações corporativas incentivam mulheres a assumir cargos de liderança no agro

Com o objetivo de debater a diversidade, com foco no posicionamento e na importância da presença da mulher no campo para os novos rumos do setor, o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA) e a Yara promoveram, na manhã de quinta-feira (13), uma live que fez parte da programação que antecede o evento.

O encontro virtual, que contou com a moderação do professor e jornalista José Luiz Tejon, teve a participação de três mulheres que se destacam nas discussões quanto a importância da presença feminina em cargos de decisão nos negócios ligados ao agro: a diretora de Operações e Logística da Yara Brasil, Márcia Silva; a presidente da Sociedade Rural Brasileira, Teresa Vendramini e a gerente de Projetos da ONU Mulheres, Adriana Carvalho.

Primeira mulher a assumir um cargo de diretora de Operações na Yara Brasil, Marcia Silva iniciou a conversa destacando a importância de ações e diretrizes por parte das empresas, a fim de incentivar e dar apoio às mulheres no crescimento profissional. “A diversidade tem que fazer parte do negócio de toda organização. Nós da Yara temos um olhar atento para essas questões, não só na unidade Brasil como também na nossa sede na Noruega”, destacou.

Segundo a diretora da Yara, a empresa possui um programa interno que procura permear e equilibrar as ações e contratações, bem como estimular o crescimento da mulher em cargos de liderança. Ela destacou que quando o programa teve início, 12% desses postos de trabalho eram ocupados por mulheres e hoje esse número chega a aproximadamente 20%.

“Esse projeto busca dar às mulheres de nossa equipe condições para que cresçam profissionalmente, oferecendo igualdade e apoio. Nós, mulheres que já ocupamos cargos de liderança passamos a dar consultorias e ‘adotar’ profissionais da equipe, visando oferecer experiências e mostrar que são capazes de crescer na empresa, mesmo com os desafios impostos pela sociedade”, enfatizou.

Para Teresa Vendramini, exemplos como da Yara são muito importantes para que as mulheres ocupem os postos de protagonismo no mundo dos negócios. “Hoje quando uma mulher assume um cargo de liderança no agro, nós comemoramos, pois ainda temos um setor marcado pela presença de homens. Quanto mais as empresas incentivarem a apoiarem as mulheres, essa comemoração não será necessária, pois esse será um acontecimento normal”, disse a presidente da SRB.

“Ainda temos muitos desafios, mas acredito que temos que nos impor e superá-los diariamente, sem usar da autovitimização. Mesmo sendo mulheres podemos fazer com que o machismo não seja repassado aos filhos e netos, alterando assim muitas das concepções que ainda estão enraizadas em nossa sociedade”, acrescentou ela.

Neste conceito, a gerente de projetos da ONU Mulheres destacou que a mulher deve se dedicar sim a conhecer seus obstáculos para obter um melhor resultado, mas de certa forma ignorá-los em alguns momentos para superá-los sem se sentir menor. “Temos que mudar esse sentimento de inferioridade dentro de nós e na nossa volta. Ainda somos criadas com conceitos machistas. Precisamos nos abrir para essa conversa”, ressaltou ela.

Para Marcia, o fato de estar rodeada por homens no ambiente de trabalho não deve gerar na mulher um medo de ‘mostrar fraquezas’. “Somos seres humanos e temos nossas responsabilidades fora do ambiente de trabalho. A pandemia me mostrou muito isso, pois devido a minha postura em sempre expor questões femininas, como filhos e cuidados com a casa, muitos companheiros de trabalho se sentiram mais livres para também compartilhar desses momentos vividos em casa durante as reuniões de trabalho”, contou ela.

Adriana encerrou sua fala incentivando as participantes a expandir seus horizontes pessoais, por meio da busca por conhecimento e entrando em contato com histórias de outras mulheres que trazem exemplos de força e determinação.

A diretora da Yara destacou também a importância do autoconhecimento e da sororidade. “Descubra sua essência. Tenha a segurança e a tranquilidade de ser quem você é. Não tente mascarar quem você é para que o outro te inclua. Cada um tem sua história de fracassos e conquistas e, por meio dela podemos ajudar quem está chegando. Juntas somos mais”, ressaltou ela.

5º CNMA

A edição deste ano do Congresso será realizada em um novo formato. O evento será online e contará com quatro dias, de 26 a 29 de outubro, que serão marcados por uma programação de qualidade e troca de experiências.

As inscrições para o 5º CNMA têm valores diferenciados e podem ser feitas pelo site www.mulheresdoagro.com.br.