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segunda-feira, 10 de julho de 2023

Morte trágica de torcedora do Palmeiras deve ser colocada na conta dos clubes e da CBF

Gabriela, até quando? (Reprodução)
A morte da jovem Gabriela Anelli, de 23 anos, nesta segunda-feira, é mais uma tragédia que deve ser colocada na conta dos clubes de futebol brasileiros e das entidades que dirigem o esporte no país. Gabriela foi atingida por uma garrafa de vidro no pescoço enquanto aguardava, na fila, para assistir ao clássico Palmeiras x Flamengo no último sábado. Foi quando animais palmeirenses, travestidos de torcedores, iniciaram uma perseguição contra dois flamenguistas que também tentavam entrar no estádio.

Não é de hoje que se sabe que, boa parte das torcidas organizadas dos times brasileiros são repositórios de criminosos. Sim, criminosos, e está na hora de paramos de ter receio de dar o nome correto às coisas. Só nos últimos dias vimos agressões ao jogador Luan, do Corinthians, e a um torcedor do Goiás, que estava com uma criança em uma mesa de bar, por outros criminosos, do Vila Nova, por estar com uniforme do time. Isso apenas relembrando o que me vem imediatamente à cabeça, porque se formos procurar, tem muito mais.

A responsabilidade cabe, sim, aos clubes e às Federações estaduais, bem como à CBF, entidade máxima do futebol brasileiro, com uma parcela de participação da autoridade pública. Aos clubes, porque é tácita a parceria de dirigentes com as organizadas. Ninguém quer ficar mal com a "torcida". E se releva, sempre, esses casos. Às Federações e à CBF, porque não se movimentam para endurecer a legislação contra esses animais frequentadores de estádios. À autoridade pública - e aqui incluo Justiça, Ministério Público, governos - porque não age com rigor para conter os criminosos. Uma confusão em um jogo tem, como "punição máxima" aos clubes, uma perda de mando ou um jogo com portões fechados. Muito pouco quando estamos falando de salvar vidas.

A Inglaterra só acabou com os arruaceiros hooligans quando decidiu tratar criminosos como criminosos. Foram, simplesmente, criminalizados e impedidos de entrar nos estádios. Hoje, com a tecnologia de reconhecimento facial, esse controle seria muito mais simples e efetivo. Basta os clubes desejarem, ao menos os mais estruturados. Mas não só isso. Há que se endurecer também do ponto de vista penal. Não é possível que uma simples ida ao estádio assistir ao clube do coração se transforme em uma atividade de risco. Eu mesmo, que quero levar meu filho para ver de perto a paixão nacional, ainda não tive coragem justamente por medo da violência. Nossos estádios foram sequestrados por quadrilhas disfarçadas de torcedores.

Que a morte de Gabriela reabra a discussão.

Eu, palmeirense, assim como ela, peço perdão à família.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Paraná libera bebidas nos estádios

Aguayo (em pé): lei gera 500 novos empregos (F: Jaelson Lucas/ANPr)
governador Beto Richa sancionou, nesta segunda-feira (25), a lei que regulamenta a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante jogos de futebol em todo o Paraná. A assinatura foi acompanhada pelos dirigentes de vários clubes profissionais do estado, que deverão determinar pontos fixos para a comercialização das bebidas.

Aprovada pela Assembleia Legislativa no final de agosto, sob protesto da bancada evangélica, a permissão é para apenas chope e cerveja, reservando 20% desse mercado para produtos artesanais paranaenses.

Para Richa, nem todo ato de violência nos estádios está vinculado ao consumo de bebidas. Ele também ressaltou que o produto é consumido livremente no entorno das arenas esportivas. “Temos que combater qualquer violência de forma rigorosa, por isso o governo está a disposição para apoiar os clubes”, destacou o governador.

O presidente do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (Sindiabrabar), Fábio Aguayo, informou que com a regulamentação das vendas serão criados cerca de 500 novos postos de empregos no estado.

"A lei vai regularizar uma atividade que estava sendo feita na clandestinidade, que colocava a saúde pública em risco, pois não havia controle da procedência. Agora, além da fiscalização pela vigilância sanitária haverá a geração de empregos, no momento em que enfrentamos uma grande recessão”, afirmou.

Os clubes deverão vender cerveja e chope exclusivamente em copos plásticos. O consumo continua proibido para menores de 18 anos.

(*) Com informações da Agência de Notícias do Paraná

quinta-feira, 17 de março de 2016

Confira os novos uniformes da Seleção

A camisa amarela mudou pouco, continua bacana. Mas o degradê azul ficou feio como o atual futebol brasileiro.

A cerimônia de apresentação do novo uniforme da Seleção foi cancelado pela CBF devido à turbulência política e as imagens foram divulgadas no Facebook e no site da entidade. Douglas Santos, Gabriel e Thiago Maia, convocados para os amistosos da Seleção Olímpica, foram os modelos da vez.

Camisa amarela com poucas mudanças. Azul, questionável (F: Rafael Ribeiro/CBF)

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Jogo decisivo do Londrina para ida à série B terá transmissão ao vivo


TV Brasil, ÉParaná e TV UEL (canal 40 UHF) transmitem ao vivo o jogo decisivo para o Londrina Esporte Clube, o Tubarão, para o acesso à Série B do Brasileirão em 2016. Confiança, de Aracaju, e LEC se enfrentam no dia 18 e a vitória garante o acesso à Segundona. No primeiro jogo, fora de casa, o Londrina segurou um 0 x 0 contra o adversário.

Ronaldinho Gaúcho, “o mais mau caráter do Brasil”

Peninha processado (SporTV)
O Fluminense está processando o comentarista do SporTV Eduardo Bueno, o Peninha. O escritor gaúcho criticou o clube pela contratação do jogador, em julho, durante o programa "Extraordinários". Peninha comparou a permanência de Ronaldinho no Fluminense em 2014 com a saída dele do clube gaúcho para o francês Paris Saint-Germain.O Fluminense cobra indenização por danos morais, em ação que corre no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Leia a reportagem completa no Comunique-se.