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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Goiás lidera tentativas de golpes no Centro-Oeste

Imagem de rawpixel/Freepik
Entre janeiro e junho deste ano, o Centro-Oeste do país sofreu 462.304 tentativas de fraude. Goiás foi o estado que mais concentrou investidas golpistas (156.666). O levantamento considera que essas ocorrências podem ser referentes a verificação de documentos (análise de documentos de identificação), biometria facial, verificação cadastral e roubo de identidades. Em seguida vêm o Distrito Federal (115.295), Mato Grosso (112.518) e Mato Grosso do Sul (77.825).

Os dados são do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian e, na visão nacional, mostraram que o Brasil sofreu 4.818.533 investidas golpistas no primeiro semestre, uma a cada três segundos.

“Para lançarmos o Fraudômetro em junho, o primeiro contador de tentativas de fraudes do país, realizamos uma atualização na metodologia do nosso indicador. Ele agora conta com mais tipos de tentativas de fraudes mapeadas. Dessa forma, é possível que a Serasa Experian ofereça uma visão ainda mais assertiva sobre os perigos que as empresas e os consumidores correm. Não existe uma bala de prata capaz de blindar a todos contra os criminosos, mas com certeza uma estratégia de proteção em camadas dificulta ainda mais as ações fraudulentas. Além disso, todo cuidado é pouco quando o assunto é análise de riscos e segurança de dados em qualquer transação financeira”, afirma o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.


O indicador também mostra que o setor de “Bancos e Cartões” foi o alvo principal dos golpistas no semestre (45,5%), depois “Serviços” (31,1%) e “Financeiras” (17,7%). “Varejo” e “Telefonia” fecham o ranking com respectivamente 3,8% e 1,5% das tentativas. 


Os consumidores entre 36 a 50 anos precisam ficar atentos, pois essa é a faixa etária preferida dos criminosos (35,8%).

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Senador apresenta PEC para 2º turno com três candidatos. Novo golpe à vista?

Um golpe pode ser dado de várias maneiras. A derrubada de Dilma, em 2016, é prova disso. E a criatividade dos interesseiros de plantão parece não ter fim.

A possibilidade de vitória de Lula nas eleições do ano que vem, em um provável segundo turno com Bolsonaro, provocou uma situação inusitada. O senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR) apresentou uma PEC (nº 29/2021) incluindo um terceiro candidato na disputa pelo segundo. “Considero uma ideia interessante, para que o eleitor possa escolher com quem ele realmente se identifica no segundo turno”, defendeu o paranaense.

Oriovisto só se esqueceu de que o segundo turno foi criado justamente para que um dos candidatos, o vencedor, receba mais da metade dos votos (50% mais 1), o que consolidaria realmente a vontade da maioria do eleitorado. Com três elementos na disputa, corre-se o risco de o presidente eleito receber pouco mais de 30% dos votos, uma completa desvirtuação do objetivo do segundo turno. E com números bem próximos do eleitorado que aparentemente ainda detém Jair Bolsonaro.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Associação emite nota de repúdio contra bloqueio de rodovias

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) emitiu uma nota oficial contra o bloqueio de rodovias por caminhoneiros autônomos. O documento ressalta que a natureza estritamente política do ato contrasta até mesmo com as reivindicações da própria categoria, "tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos".

A greve dos caminhoneiros, que hoje pagam o diesel nas alturas devido à política econômica e o destempero de Jair Bolsonaro, foi convocada por líderes da categoria que apoiam o governo e os atos antidemocráticos. E com a disparada do dolar hoje, devido às falas golpistas de Bolsonaro no 07 de setembro, indicam que novos aumentos dos combustíveis vêm por aí.

Confira a nota:

NOTA OFICIAL

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística - NTC&Logística, vem manifestar total repúdio às paralisações organizadas por caminhoneiros autônomos com bloqueio do tráfego em diversas rodovias do País, por influência de supostos líderes da categoria. Trata-se de movimento de natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos.

Preocupa a NTC o bloqueio nas rodovias o que poderá causar sérios transtornos à atividade de transporte realizada pelas empresas, com graves consequências para o abastecimento de estabelecimentos de produção e comércio, atingindo diretamente o consumidor final, de produtos de todas as naturezas inclusive os de primeira necessidade da população como alimentos, medicamentos, combustíveis etc.

Esperamos que as autoridades do Governo Federal e dos Governos Estaduais adotem as providências indispensáveis para assegurar às empresas de transporte rodoviário de cargas o pleno exercício do seu direito de ir e vir e de livre circulação nas rodovias em todo o território nacional, como pressuposto indeclinável para o cumprimento da atividade essencial de transporte.

As empresas de transporte rodoviário de cargas, desde que garantido o livre trânsito dos seus veículos, terão condições de assegurar a continuidade do normal abastecimento em toda a cadeia de produção e consumo para a tranquilidade de todos.

A NTC deixa claro que não apoia esse movimento, repudiando-o, orientando as empresas de transporte a seguirem em sua atividade e orientando os seus motoristas para em caso de bloqueio ao trânsito dos seus veículos acionarem imediatamente a autoridade policial solicitando sua liberação.

São Paulo, 8 de setembro de 2021.


FRANCISCO PELUCIO
Presidente da NTC&Logística

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Ao contrário da Fiesp, Febraban reafirma manifesto em defesa da democracia

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu uma nota oficial em que reafirma o apoio ao manifesto em defesa da democracia intitulado "A Praça é dos Três Poderes". Organizado pela Fiesp, o documento provocou chiliques da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, controlados por indicados de Jair Bolsonaro, além do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Diante da reação, o presidente da Fiesp, o político Paulo Skaf, recuou da medida e adiou a divulgação do manifesto. A Febraban, por sua vez, considera que o objetivo do documento foi cumprido, dada sua ampla discussão pela imprensa nos últimos dias. Ou seja, para o sistema financeiro, o recado ao golpista Bolsonaro foi dado: um golpe jamais será tolerado. 

Confira a nota:

COMUNICADO PÚBLICO DA FEBRABAN

A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) reafirma o apoio emprestado ao manifesto "A Praça é dos Três Poderes", cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas e se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades no último dia 27 de agosto.

A FEBRABAN considera que o conteúdo do manifesto, aprovado por sua governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia do país, cumprindo sua finalidade. A Federação manifesta respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto.

Diante disso, a FEBRABAN avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado e com isso não ficará mais vinculada às decisões da FIESP, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto.

A FEBRABAN confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou, já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa.

FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Moro e o impeachment de Dilma, em três atos. Por Eduardo Cunha

A parcial atuação do então juiz Sergio Moro é um dos temas abordados no livro Tchau, querida – O diário do impeachment, escrito pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e sua filha a publicitária Danielle Cunha. De acordo com o político, Moro - hoje, claramente com objetivos político-eleitorais - ajudou em três atos: o da prisão de João Santana, a condução coercitiva de Lula e o vazamento dos diálogos de Dilma e Lula.

Duas frases do livro, publicado pela Matrix Editora e à venda por R$ 99,00, dão o tom da obra de Eduardo Cunha: “Quem com golpe fere, com golpe será ferido” (numa referência ao apoio do PT ao impeachment de Collor) e “Não se tira presidente, se coloca presidente”, dita pelo senador Ciro Nogueira a Cunha durante jantar em Nova York, quando se discutia o processo de afastamento da ex-presidente. Ou seja, enquanto a discussão ficasse em tirar a Dilma, não iria dar em nada, mas se o assunto fosse a substituição de Dilma por Michel, dependendo da articulação dele, Temer, a saída de Dilma poderia prosperar.

São cinco anos desde o 17 de abril de 2016, quando o voto de número 367, proferido por Bruno Araújo na Câmara dos Deputados, valeu uma festa no Congresso e em grande parte do país, dando início à primeira etapa do impeachment, processo sacramentado algumas semanas depois.

Tudo o que se noticiou até agora sobre esse fato histórico é praticamente nada frente às revelações bombásticas do ex-presidente da Câmara. Poucos políticos brasileiros conhecem em detalhes as engrenagens da Casa, seu regimento e sabem interpretar os movimentos da política, como ele escreve: “O meu conhecimento do processo legislativo e do regimento da casa, me davam uma enorme vantagem sobre o governo. Todas as armadilhas regimentais, que eles poderiam utilizar, estavam já previstas por mim e seriam facilmente derrotadas”.

Cunha foi o centro de uma disputa de interesses que envolveu dois pesos-pesados: de um lado o ex-presidente Lula, querendo manter Dilma e o PT no poder. Do outro, o então vice-presidente Michel Temer, se mexendo para assumir a Presidência, enquanto movimentos pró e contra o impeachment se articulavam nas ruas e nos corredores do Congresso.

Em suas 808 páginas, a obra de Cunha traz revelações surpreendentes. Como, por exemplo, o fato de Aloizio Mercadante ter prejudicado Dilma e sua articulação política, sendo um dos responsáveis pela queda da então presidente. “Ele não só impedia Michel de cumprir os acordos firmados com os partidos da base, como também colocava na cabeça de Dilma, que Michel estava usando a articulação política do governo para dominar os grupos políticos, se cacifando para o impeachment” – diz Cunha em um dos trechos do livro.

Cunha mostra como o empresário Joesley Batista transitava com desenvoltura no meio político, com diversos interesses. Foi na casa de Joesley, em São Paulo, que Cunha se encontrou com Lula, às vésperas do impeachment. O dono da J&F, entre outras coisas, pediu a Temer a nomeação de Henrique Meirelles para Ministro da Fazenda, e que Temer falasse da política cambial do seu futuro governo para segurar a queda do dólar. Joesley fez gestões junto a Fachin para votar a ADI 5526, para tentar reverter o afastamento de Cunha, combinada para agosto de 2016, abortada pela renúncia de Eduardo Cunha à presidência da Câmara. E mostra as conversas do empresário para conseguir o apoio de partidos como PP, PSD e PR à tese do afastamento de Dilma.

Mas, para Cunha, Temer sempre foi comandado por Moreira Franco: “Não havia movimento político nenhum, que não fosse o combinado com ele. Moreira era o cérebro de Michel, sendo que no seu governo, foi quem efetivamente mandou. As relações entre eles extrapolaram e muito as relações políticas”.

Sobre a MP dos Portos, no governo Dilma, Cunha acha estranho que até agora o assunto não faça parte da delação da Odebrecht, não tenha sido objeto de investigação e responsabilização. Diz ele no livro: “Em toda a minha história no parlamento, nunca vi um ato de governo tão carimbado para beneficiar a uma empresa, como esse ato beneficiou a Odebrecht”.

O Exército também entra no relato. O General Villas Bôas demonstrava para Cunha que conhecia a rotina de Dilma no governo: os militares que a cercavam, como ajudantes de ordem, no dia a dia dela, serviam de fonte de informações para os comandantes.

Além desses, outros assuntos importantes e até curiosos são abordados na obra:

- Os bastidores da votação da PEC da Bengala.

- O ministério que Dilma ofereceu para que Cunha recuasse do rompimento com o governo.

- As ofertas de Jaques Wágner.

- As conversas com Lula: a primeira, em um hotel em São Paulo (março de 2015), quando inclusive falaram de Fachin, a pedido de Joesley. A segunda, na casa de Temer em São Paulo (junho de 2015), sobre a convocação de Paulo Okamoto para a CPI da Petrobras; e a terceira, em setembro de 2015, no Hotel Blue Tree Brasília, quando Lula comunicou a Cunha a troca de Mercadante por Jaques Wagner na Casa Civil, que ocorreria no fim daquele mês. Cunha mostra como enxergava o ex-presidente: “Lula tinha uma grande virtude, o que o diferenciava do PT. Ele era pragmático. Não se importava com o que o adversário tivesse já feito que o prejudicasse. Achava que sempre poderia evitar um mal maior, se fizesse um acordo para conter os danos. Ele não agia por raiva ou por impulso. Ele media o benefício que podia auferir, independente do prejuízo já obtido”.

- A articulação para rejeição do pedido de impeachment e aprovação de recurso no plenário, com reunião da casa de Rodrigo Maia.

- O pedido de impeachment assinado e guardado num cofre, em 29 de outubro de 2015, caso Cunha fosse afastado ou morresse.

- O parecer do impeachment feito por Gustavo Rocha, aprovado pelo Temer.

- A atuação de Moro no impeachment, em três atos: o da prisão de João Santana, a condução coercitiva de Lula e o vazamento dos diálogos de Dilma e Lula.

- O afastamento da presidência da Câmara.

Cunha também faz propostas para mudanças na política do Brasil e mostra pontos de sua defesa, incluindo a posição do MPF de que ele era apenas usufrutuário de contas na Suíça.

Um livro para entender as entranhas do poder e os bastidores da política.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Organizações pedem que STF se pronuncie sobre ameaça de intervenção de Bolsonaro

Dezenas de organizações da sociedade civil brasileira protocolam nesta sexta-feira (7), uma carta direcionada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, solicitando um posicionamento sobre a denúncia realizada pela revista Piauí sobre a intenção de Jair Bolsonaro de intervir na Corte e destituir os 11 ministros.

Articulada pelo Pacto pela Democracia - coalizão da sociedade civil voltada à defesa da democracia no Brasil -, o pedido expressa profunda preocupação do coletivo quanto à ameaça ao regime democrático e aos poderes da República em uma tentativa de impedir o avanço de investigações em curso contra sua própria família.

Leia a carta na íntegra:

"Ao Excelentíssimo Senhor 

Ministro José Antonio Dias Toffoli 
MD. Presidente do  Supremo Tribunal Federal 
Ref.: Ameaça de intervenção no Supremo Tribunal Federal

Foi com assombro e repúdio que as organizações signatárias desta carta receberam os relatos apurados pela revista Piauí de ontem (05/08), de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou aos seus ministros a decisão de enviar tropas do Exército para destituir os onze ministros do Supremo Tribunal federal.

Segundo a matéria, a decisão teria acontecido durante uma reunião no Palácio do Planalto em 22 de maio, em reação à investigação de uma notícia-crime contra o presidente e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos/RJ). Essa decisão teria sido dissuadida por parte do corpo ministerial, com a contraproposta de publicação da Nota à Nação Brasileira, escrita pelo Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno, que ameaçava para “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

Ainda de acordo com a reportagem, "Bolsonaro queria mandar tropas para o Supremo porque os magistrados, na sua opinião, estavam passando dos limites em suas decisões e achincalhando sua autoridade. Na sua cabeça, ao chegar no STF, os militares destituiriam os atuais 11 ministros. Os substitutos, militares ou civis, seriam então nomeados por ele e ficariam no cargo 'até que aquilo esteja em ordem', segundo as palavras do presidente".

O teor da denúncia é escandaloso na medida em que o Presidente da República deliberadamente ameaça o regime democrático em uma tentativa de impedir o avanço de investigações em curso contra sua própria família. Não seria a primeira vez que o Poder Executivo desrespeitaria um dos princípios basilares do ordenamento constitucional brasileiro, a separação e a garantia do livre funcionamento dos três poderes da República. Testemunhamos no decorrer dos últimos meses dezenas de episódios e declarações que poderiam provocar a ruptura da institucionalidade democrática e atestam a falta de apreço do projeto autoritário empreendido pelo Presidente à autoridade do Supremo Tribunal Federal.

As organizações e iniciativas signatárias pedem, portanto, que Vossa Excelência atue para afastar qualquer possibilidade de dano às referidas garantias constitucionais e se posicione sobre o assunto. A ameaça de dissolução da Suprema Corte por meio de intervenção militar deve ser rechaçada e punida para que o autoritarismo enquanto projeto seja afastado do horizonte de nosso país.

Certas do empenho deste Tribunal para dar concretude à salvaguarda da Constituição, as organizações e iniciativas signatárias apresentam sinceros protestos de elevada estima e consideração.

Respeitosamente,

  1. Abong 

  2. Ação Educativa

  3. Acredito

  4. Agora

  5. Aliança Nacional LGBTI+

  6. Amasa - Amigos Associados de Analândia

  7. Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária - Cenpec

  8. Cidade Escola Aprendiz

  9. Departamento Jurídico XI de Agosto

  10. Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Idec

  11. Instituto Democracia e Sustentabilidade - IDS

  12. Instituto Polis

  13. Instituto Soma Brasil

  14. Instituto Terroá

  15. Instituto Update

  16. Instituto Vladimir Herzog

  17. Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero

  18. Open Knowledge Brasil 

  19. Oxfam Brasil

  20. Projeto Saúde e Alegria

  21. Pública, Central do Servidor

  22. Rede Conhecimento Social

  23. Transparência Brasil

  24. Transparência Capixaba

  25. Transparência Eleitoral Brasil

  26. Turma do Bem

  27. WWF-Brasil 

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Grávidas e lactantes não poderão exercer atividade insalubre, decide STF

Aprovada durante o governo golpista do ex-detento Michel Temer (MDB), com apoio de partidos como PSDB, Democratas, PTB, PPS (atual Cidadania), PSL, entre outros, a alteração na lei trabalhista que permitia o trabalho de mulheres grávidas em ambientes insalubres foi derrubada, nada menos, por 10 votos a 1 pelo STF.

O ministro Marco Aurélio foi o único voto contrário à retirada da norma e foi vencido pela maioria. A Ação Direta de Constitucionalidade (ADI) julgada nesta quarta-feira (29) foi apresentada em abril de 2018 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).
Com a decisão, grávidas e lactantes não poderão de forma alguma trabalhar em ambientes e situações que ofereçam qualquer tipo de risco a elas ou ao bebê.
Direitos mantidos: STF derruba trabalho insalubre (F: Ana Nascimento/MDS)
“Quem de nós gostaria que nossas filhas, nossas irmãs, nossas netas, grávidas ou lactantes, continuassem a trabalhar em ambientes insalubres? Essa pergunta é que, ao me ver, ao ser respondida, resolve a questão sobre a constitucionalidade”, defendeu o ministro e relator da ADI, Alexandre de Moraes.
O ministro já havia questionado a norma em 30 de abril, que estava suspensa e, agora, foi julgada de forma definitiva pelo STF. A lei tinha entrado em vigor em 2017, alterando a CLT.
“Na verdade, em muitos sentidos, se nós formos aplicar nosso Código Civil de 2002 e 2003, nós teríamos uma proteção mais efetiva ao trabalhador do que se aplicarmos a CLT com a reforma trabalhista”, disse a ministra Rosa Weber, seguindo o voto do relator.
Já o ministro Marco Aurélio divergiu do relator e disse que grávidas e lactantes já estariam protegidas pela Constituição. “A proteção prevista na Constituição Federal quanto à trabalhadora está preservada. Aqui não se discute o direito a licença, se cogita tão somente da necessidade, se este for o desejo da mulher, dela apresentar um atestado médico no sentido da conveniência do afastamento. Não é desarrazoada essa exigência, presidente”, argumentou.
(*) Com informações de Camila Costa/Agência do Rádio Mais

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Com Temer e golpistas, investimentos recuam 59,5% em Goiânia e despencam no Centro-Oeste

Levantamento feito pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), revela que os investimentos feitos pelos municípios do Centro-Oeste despencaram em 2017, no comparativo com 2016. Anápolis (GO) e Goiânia (GO) cortaram mais da metade dos gastos, enquanto que apenas Várzea Grande (MT) conseguiu registrar uma tendência de alta.

Vale ressaltar, que à época do golpe contra Dilma Roussef, Michel Temer e partidos aliados na ruptura institucional, como PSDB, Democratas, PTB, PP e PPS, entre outros, a promessa era de retomada dos investimentos. O que se observa hoje é que, além de o discurso dos golpistas não se concretizar, a gestão de Temer e seu grupo foi catastrófica para o país.

Anápolis fez o maior corte: 67,9%, passando seus investimentos de R$ 63,7 milhões, em 2016, para R$ 20,4 milhões, em 2017. A cidade passou do quinto maior gasto para o último na região. Goiânia, com quase 1,5 milhão de habitantes, reduziu em 59,5%, e contabilizou apenas R$ 67,8 milhões no ano passado. Ficou na última colocação em investimento per capita (R$ 46,28).

Quedas acentuadas também aconteceram nas cidades de Aparecida de Goiânia (GO), de 47,6%,Dourados (MS), de 46,7% e Cuiabá (MT), de 32,4%. Campo Grande (MS) e Várzea Grande (MT) foram os dois únicos municípios, entre os selecionados da região pelo anuário Multi Cidades, que apresentaram crescimento no gasto. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio de 2017.

A capital Campo Grande, com 874,2 mil habitantes, foi a que mais investiu na região: R$ 128,1 milhões em 2017, aumento de 63,8% se comparado com 2016, com R$ 78,2 milhões. A cidade veio de uma brusca queda, se verificado a série histórica: os investimentos realizados em 2014 foram de R$ 364 milhões, seguido em 2015 por R$ 236,6 milhões.

Já Várzea Grande teve alta de 41,5%, pulando de R$ 40,8 milhões para R$ 57,8 milhões, conquistando o maior investimento per capita das cidades selecionadas: R$ 211,04.
Em valores absolutos, depois de Campo Grande, os destaques foram Cuiabá (R$ 112,2 milhões, com recuo de 32,4%), Aparecida de Goiânia (R$ 82,5 milhões, queda de 47,6%) e Goiânia (R$ 67,8 milhões, com menos 59,5%).

Em sua 14ª edição, a publicação utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.

O Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil (Ano 14 - 2019) foi viabilizado com o apoio de Alphaville Urbanismo, APP 99, BRB, Comunitas, Guarupass, Hauwei, MRV, prefeitura de Cariacica/ES, prefeitura de Guarulhos/SP, prefeitura de Ribeirão Preto/SP, prefeitura de São Caetano do Sul/SP, Sabesp, Saesa e Sanasa.

RANKING – OS MAIORES INVESTIMENTOS NA REGIÃO CENTRO-OESTE



Brasil: investimentos retrocedem ao nível de 2005

Análise feita pelo anuário Multi Cidades aponta que os investimentos realizados pelo conjunto dos municípios no país foram os mesmos de 2005. Para se ter uma noção, no período 2010-2014, a média ficou pouco abaixo de R$ 60 bilhões, em valores corrigidos. Em 2015, início da crise econômica, os investimentos recuaram para R$ 50,25 bilhões e, no ano seguinte, para R$ 42,68 bilhões. Em 2017, o montante foi de apenas R$ 27,26 bilhões.



“Vários fatores convergiram para explicar o baixíssimo patamar aplicado em obras e aquisição de equipamentos em 2017. Tradicionalmente, no primeiro ano de mandato, os investimentos tendem a ser menores que nos demais anos de governo. Mas, em 2017, o encolhimento foi muito mais acentuado do que o de praxe – em 2013, por exemplo, o valor foi de R$ 50,1 bilhões, sendo também de mandato –, o que se deve à aguda crise da economia brasileira e sua frágil e incerta recuperação em 2017”, explicou o diretor da Aequus Consultoria, o economista Alberto Borges.

(*) Com informações da assessoria de imprensa

domingo, 24 de junho de 2018

Deputado que votou "sim" no impeachment em homenagem à "família" dá calote em travestis

O deputado federal do Partido Progressista do Rio Grande do Sul José Otávio Germano se envolveu em uma confusão por suposto calote a duas travestis na última sexta-feira, 22. Ele foi acusado pelas transsexuais de não pagar uma dívida após realizar um programa. As duas fizeram um protesto em frente ao prédio onde mora o parlamentar em Porto Alegre. A confusão foi gravada em vídeo por vizinhos, que chamaram a polícia.

No vídeo, é possível ouvir as travestis contando a preferência de Germano - melhor você mesmo ouvir. "Fazer programa ele adora", diz uma delas. "Agora, pagar nosso dinheiro ele não quer?" As trans afirmam ainda ter cópia das mensagens trocadas com o deputado convidando para o programa.


Soldados da Brigada Militar negociaram com as travestis, repassaram dinheiro a elas a pedido de Germano e a confusão foi encerrada mediante promessa de pagamento do restante posteriormente. A PM gaúcha está investigando a participação dos policiais no caso, por achar "estranha" a atitude deles na negociação.


Germano é da ala conservadora da Câmara. De discurso moralista, ao votar pela derrubada de Dilma Roussef da Presidência da República em 2016, disse que o fazia em "homenagem à família". Germano ainda é réu em duas ações da Lava Jato.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Tiro, porrada e bomba: manifestante pede e recebe intervenção militar

Manifestante pede e recebe intervenção (F: O Livre)
Parece piada, poderia ser, mas não é. Pelo menos um manifestante pró-intervenção militar levou tiros de balas de borracha e foi atacado por bombas de efeito moral por soldados do Exército em Cuiabá. As informações são do site O Livre.

Segundo a notícia, cerca de 200 pessoas sentaram na pista próxima ao Distrito Industrial para tentar impedir a passagem de caminhões escoltados pelo Exército, quando foram atacados pelos soldados. “Nós sentamos na pista e eu comecei a filmar. Não sabia que o Exército ia reagir dessa forma. Não apareceu no vídeo, masum dos soldados disse que atiraria até na cabeça se o pessoal não saísse”, contou Rodrigo Camargo, motorista de Uber que, momentos antes, cantou o hino nacional e pediu intervenção militar. Segundo ele, provavelmente outros manifestantes ficaram feridos.

domingo, 27 de maio de 2018

Candidato ao Senado, coronel da PM Goiás chama Temer de "Pinóquio" e prega desobediência

"Esse é o meu senador", diz fã do coronel (Reprodução Facebook)
Circula desde ontem na internet um vídeo gravado pelo tenente-coronel Caixeta, da Polícia Militar de Goiás, em que o policial chama Michel Temer de "grande mentiroso" e "Pinóquio" ao comentar a greve dos caminhoneiros. Segundo Caixeta, o governo interino mente ao dizer que irá desobstruir as rodovias usando forças militares. "As rodovias federais não estão obstruídas", diz. "O acordo que você anunciou entre o governo e os caminhoneiros é uma grande mentira. Prova disso é que os caminhoneiros estão aqui na BR. Você fez acordo com algum sindicato pelego que não tem representatividade", completa Caixeta. O coronel também desqualifica o Judiciário e o Congresso. "Os militares já escolheram o povo", ameaça. Seria uma conclamação a um golpe sobre o golpe?

Nada disso. A julgar pelo seu perfil no Facebook, o tenente Walter Caixeta de Araújo, na verdade, é pré-candidato ao Senado e, consequentemente, espera ganhar alguns votos com a postagem. Parece ter dado certo. O vídeo vem recebendo muitas manifestações de apoio.

Assista:


quarta-feira, 11 de abril de 2018

Número de inadimplentes acelera pelo sexto mês seguido

Ao contrário do que prometiam os políticos que participaram do golpe contra o governo eleito de Dilma Roussef, a situação do país não melhorou. Dois anos após a posse do interino Michel Temer no comando do país, os números da economia continuam piorando. 

O número de inadimplentes no país vem batendo recordes mensais. O volume de consumidores com contas em atraso e registrados em cadastros de inadimplentes acelerou pelo sexto mês seguido e cresceu 3,13% no último mês de março na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação mensal, isto é, entre março e fevereiro deste ano, o crescimento foi mais modesto, com alta de 0,85%. Em termos absolutos, aproximadamente 62,1 milhões de brasileiros encerraram o primeiro trimestre de 2018 com restrições no CPF para fazer compras a prazo ou obter empréstimos e financiamentos, por exemplo. Os dados foram apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Confira o avanço dos endividados:


(*) Com informações da assessoria de imprensa

segunda-feira, 12 de março de 2018

UFG também ofertará disciplina “O Golpe de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil"

Assim como a UNB, a Universidade Federal de Goiás vai ofertar a disciplina optativa "O Golpe de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil". A decisão veio mesmo após ameaça do ministro da Educação do governo interino, Mendonça Filho, de tomar medidas contra a universidade brasiliense. Segundo reportagem de O Popular, a professora Margareth Pereira Arbués, uma das organizadoras da disciplina, ressaltou que a universidade "tem o dever histórico de refletir e debater as implicações do golpe sobre os direitos sociais e a democracia brasileira".

Outras nove universidades, segundo a reportagem, já manifestaram interesse em oferecer o conteúdo, especialmente após a ameaça de Mendoncinha contra a UNB.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Com Temer e aliados, Brasil recua em índice internacional de combate à corrupação

Aos poucos, a percepção de parte dos brasileiros de que o golpe de estado que derrubou a presidente eleita Dilma Roussef serviria apenas para interromper o livre combate à corrupção por parte das instituições vem se concretizando. Entre declarações como a do diretor geral da PF, Fernando Segovia, de que um inquérito contra o interino Michel Temer, ainda em andamento, terminaria em pizza, e a clara boa vontade dos órgãos investigadores e da própria Justiça com integrantes do governo e aliados investigados - alguns flagrados em atos ilícitos,
Um dos principais aliados de Temer, Rocha Loures
é flagrado com mala de dinheiro (Reprodução)
o Brasil caiu no ranking internacional que mede a percepção da corrupção.


De acordo com o Estadão, "em uma escala que vai de 0 a 100, em que zero significa altamente corrupto e cem, altamente íntegro, o indicador brasileiro recuou três pontos, de 40 para 37", desde que Temer e seus aliados assumiram o comando do país. Dos 180 países analisados, apenas 62 pioraram suas posições, grupo do qual faz parte o país das malas de dinheiro e das conversas pouco republicanas entre governantes e empresários corruptos.

Fenafisco participa de enterro da reforma da Previdência

A Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) participou do enterro simbólico da reforma da Previdência, ato que contou com a participação de representantes de mais de 40 entidades. Com caixão, cortejo fúnebre – embalado com marchinhas – lápide e um vampiro que representava a atual presidência da república, a ação ocorreu ontem em frente ao Congresso Nacional. “Hoje é um dia de comemoração. Fizemos por merecer o sepultamento dessa reforma, pois lutamos muito por todos os trabalhadores, sejam os servidores públicos, da iniciativa privada ou do campo. Contudo, continuamos alertas para que essa pauta não volte à Câmara”, afirma Charles Alcantara, presidente da Fenafisco. Mais de 250 pessoas participaram do ato.

(*) Da assessoria

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Argentinos ironizam vizinhos pela reforma da Previdência: isto aqui não é o Brasil

Especialistas em cornetar o Brasil no futebol, os argentinos agora decidiram criticar os vizinhos em uma questão mais séria, a reforma da Previdência. Assim como aqui, lá o governo também pretende retirar direitos dos trabalhadores. Mas a reação surpreendeu. "Isto aqui não é o Brasil", diziam, em um dos enormes protestos, em referência à passividade verde e amarela quanto à reforma pretendida pelo governo interino de Michel Temer.

Diante do suspeito silêncio da mídia nacional quanto ao que ocorre com os hermanos - ao contrário do caso do submarino desaparecido San Juan, que monopolizou o noticiário internacional durante dias - as informações circulam pelas redes sociais. Os argentinos estão vendendo caro o assalto a seus direitos e já provocaram recuos consideráveis de Mauricio Macri.

O medo do governo - e da mídia, em boa parte devedora de encargos sociais - é de que os protestos argentinos contaminem e acordem os brasileiros.

Apesar de que muita gente do mundo político considera a reforma do PMDB e aliados - PSDB, DEM, PPS, PP, entre outros - naufragada. A tese é de que o governo mantém o discurso otimista somente para agradar o mercado, mas que, assim como muitos analistas, sabe que as mudanças não passarão em ano eleitoral.

De qualquer forma, fica o alerta: seremos superados pela Argentina na defesa de direitos?

Confirma algumas das informações que circulam pelas redes. A hashtag é #sevotarnãovolta:












segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Déficit previdenciário é invenção do governo para enganar população, afirma auditora da Receita

A auditora aposentada Maria Lucia Fattorelli, fundadora da associação Auditoria Cidadã da Dívida e uma das responsáveis por auditorias financeiras na Grécia e no Equador, afirmou que o governo Temer “cria factoides para embutir na consciência da população que apenas com a Reforma Previdenciária o Brasil voltará a crescer”. O tema foi debatido na quinta-feira (30) no 24° Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), em Brasília (DF), evento com a participação de centenas de sindicalistas e especialistas palestrantes.

Maria Fattorelli afirma que governo mente sobre Previdência
"A dívida pública é um mega esquema de corrupção institucionalizado. Ao apresentar os gastos previdenciários, o Governo Federal não considera a cesta toda. Ele pega somente a contribuição do INSS e compara com a despesa total, desprezando Confins, PIS, PASEP e outros recursos que fazem parte da Seguridade Social. A conta está errada e o governo fabrica esse déficit propositalmente e de forma criminosa", afirma Fattorelli.

Para a especialista, ao contrário do que afirma a equipe do Planalto, a dívida pública é a grande responsável pela atual crise econômica, além da sonegação fiscal e dos casos de desvio de verbas oriundos da corrupção. "De 1995 a 2015, tivemos um superávit primário de um trilhão de reais. Quer dizer, o problema da crise não está nos gastos sociais ou no investimento público, mas na prática de juro abusivo e de uma dívida, que hoje consome 44% do Orçamento Geral da União. Gastos com saúde, educação e Previdência, juntos, não ultrapassam os 30% desse montante. Essa conta mostra que estamos priorizando o mercado ou invés da população", alerta Lucia. 

“O único setor que ganha com essa contrarreforma é o setor financeiro. Ganha muito e de várias formas”, coloca Maria Lucia. Para a auditora, a ostensiva propaganda que o Governo Federal vem fazendo para justificar a PEC 287 tem funcionado como um incentivo à busca por planos de previdência privada, que precisam continuamente aumentar a sua clientela para cobrir seus elevados custos e lucros.  “Essa propaganda governamental configura uma infâmia, sob vários aspectos, pois além de mentir sobre um déficit que não existe e desincentivar a contribuição para a Previdência Social, ainda utiliza recursos públicos de maneira ilegal, ferindo a Constituição Federal, que estabelece parâmetros claros para a publicidade institucional, limitando-a a peças de caráter educativo, informativo ou de orientação social, o que não se aplica à enganosa propaganda que tem sido veiculada”, finaliza.

Para João Domingos, presidente da CSPB, é preciso engajamento de todos os setores da sociedade civil organizada para que se restabeleça o Estado Social de Direito no Brasil, que hoje “passa por um processo de implantação do liberalismo sem precedentes”. “Hoje, vivemos num estado liberal de direito, onde os interesses do poder econômico se colocam acima dos direitos da população. Precisamos virar esse jogo unidos, com a participação de toda a sociedade para colocarmos no Congresso Nacional lideranças que representem os interesse da classe trabalhadora e repudiem projetos como a reforma previdenciária”, disse Domingos.

Da assessoria

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Romero Jucá é confrontado em avião e tenta agredir passageira

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), aquele que foi gravado pela Polícia Federal conspirando para derrubar Dilma Roussef para "estancar a sangria" da Lava Jato, tentou agredir uma passageira em um voo. Ao perceber a presença do político, alvo de várias denúncias de corrupção, no avião, a passageira questionou o senador. Jucá, que é do primeiro time de Michel Temer, tentou agredir a mulher, mas diante do apoio de outros passageiros aos questionamentos dela, teve apenas que ouvir - e bater boca. As informações são do Blog do Rovai, na Revista Forum. Assista ao vídeo.


sexta-feira, 15 de abril de 2016

Bares de Curitiba vão transmitir votação do impeachment

Uma final de Copa do Mundo. É assim que a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) define a votação do impeachment no domingo. E, nesse clima, vejam só: a votação vai ser transmitida ao vivo por uma série de estabelecimentos em Curitiba.

"Para nós é final de campeonato. É um momento de valorização de nosso setor que está sempre antenado na situação do Brasil. Além de oportunidade de interagir com as pessoas, e conhecerem mais a política, a importância da democracia e seus instrumentos legais”, diz Fábio Aguayo, presidente da entidade.

Confira abaixo os bares que irão transmitir. A lista será atualizada, segundo a Abrabar, no site da Associação: www.guiaabrabar.com.br 
– Fita Crepe Bar:  Fica na Rua Itupava TVs ligadas (a favor do impeachment)
– Zapata: Fica no Centro Civico e Batel : TVs ligadas (a favor do impeachment)
– Taj Bar: Fica no Batel TVs ligadas (imparcial)
– Santa Marta Gastronomia e Entretenimento: Fica no Batel TVs ligadas (imparcial)
– Claymore Higway Hamburgueria: Fica no Cabral TVs ligadas (imparcial)
– Hotel Curitiba Palace: Fica no centro TVs ligadas (imparcial)
– Hotel Curitiba Slim: FicaTVs ligadas (imparcial)
– Restaurante Mar & Sol Curitiba: Batel transmite a partir das 11h (imparcial)
- Citra Bar na Itupava Alto da XV a partir das 16hs (Pró)
– BarBaran: Centro a partir das 16h (imparcial)
– Empório Santo Mé: Bacacheri  a partir das 16h (imparcial)
– Aurora Bar : Centro a partir das 17h até o final. (imparcial)
– Abaré Pizzarias Champagnat: TVs ligadas (imparcial)
– JPL Distrito 1340 no Mossungue transmite a partir das 15h (imparcial)
– JPL Batel: transmite a partir das 18h (imparcial)
– Toca da Coruja: Bigorrilho  transmite a partir das 15h (imparcial)
– La Casa Del Tabaco (Shopping Batel): transmite a partir do meio dia. (imparcial)
– Silzeus: transmite a partir das 17h até o final. (imparcial)
– Corrientes 348: Batel TVs ligadas (imparcial)
– Hamburger Sub Ahú: das 17h em diante. (imparcial)
–  Churrascaria Fogo Forte: das 11h30 às 16h (imparcial)
– Morada do Gourmet: Champagnat TV com a transmissão ao vivo, entre 11h30 e 15h30. (imparcial)
-  Charles Burguer - Bigorrilho das 16hs ( pró)
-Canabenta Bar - a partir das 16hs (Imparcial)
– Restaurante Hoshi:Água Verde - o horário do Hoshi aos domingos é do meio-dia às 16h (às vezes mais. Até o último cliente ir embora). Durante esse horário as TVs ficam ligadas na votação. (imparcial)