Silêncios relembra depoimentos da Ditadura (F: Divulgação) |
Silêncios – A direção cênica e musical de "Silêncios" é de William Machado, ator e professor do curso de Formação Inicial e Continuada em Interpretação Teatral do Instituto Gustav Ritter. "Nossa inspiração são os depoimentos de torturados e torturadores colhidos pela Comissão da Verdade, que apurou os crimes cometidos durante a ditadura militar no Brasil. O objetivo foi trazer à tona esse período da nossa história, ao mesmo tempo iniciando os alunos do primeiro ano do curso na experiência da atuação cênica", conta o diretor.
Os depoimentos de diferentes personagens desse capítulo da história do Brasil - de Caetano Veloso a Carlos Alberto Brilhante Ustra - garantem ao elenco a oportunidade de exercitar a atuação em diversos breves monólogos, entremeados de cenas coletivas musicais. Canções que marcaram o período, como A Tonga da Mironga do Kabuletê (Toquinho e Vinícius), Cálice (Chico Buarque), Carcará (Chico Buarque e João do Vale) e Aquele Abraço (Gilberto Gil) são interpretadas por atrizes e atores em cenas que quebram a tensão dos monólogos, ao mesmo tempo em que reforçam que o que aconteceu naqueles tempos não pode ser esquecido.