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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Multa para maus tratos contra animais pode chegar a R$ 200 mil em Goiânia

Sabrina: tem que doer no bolso (F: Alberto Maia/Câmara)
A Câmara de Goiânia aprovou em segunda discussão nesta terça-feira (18) projeto que amplia para R$ 200 mil o valor máximo da multa para quem pratica maus tratos contra animais. O projeto, de iniciativa da vereadora Sabrina Garcêz (PTB), altera a lei 9.843/2016, do ex-vereador Djalma Araújo, que estabelece sanções e penalidades administrativas para os infratores.

"Todos sabem que se a multa doer no bolso, a lei será mais temida e respeitada. Os animais têm sido vítimas constantes de seus possuidores que além de maus tratos abandonam , sobretudo de cães e gatos, nas ruas da Cidade, onde ficam expostas a todo tipo de violência. Nosso objetivo com a proposta de aumento da multa é proteger essas criaturas indefesas", frisa Sabrina.



A nova tabela prevê para os agressores dos animais uma multa mínima de R$ 2 mil até R$ 5 mil para infrações leves . As graves vão de R$ 5 mil a R$ R$ 50 mil e, as muito graves irão de R$ 50 mil a R$ 200 mil.

(*) Com informações da Câmara

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Bolsominiom que disse que também torturaria e mataria cachorro pede desculpas

Uma professora de Cascavel (PR), que disse que faria o mesmo que o segurança do Carrefour de Osasco fez com o cachorro que ficou conhecido como Manchinha, ou seja, o torturaria e o mataria, se arrependeu do comentário e agora pede desculpas.

Desculpas não convenceram
Elides Specia, que mantém em seu perfil apoio a Bolsonaro, escreveu o seguinte em um comentário no Facebook: "Se um cachorro insistir em entrar no meu estabelecimento eu faço o mesmo". Indiferente à comoção nacional pelo ato de extrema crueldade com o animal, mostrou não se importar nem um pouco com o sofrimento do cachorro, além de ironizar os que o defendiam.

Agora no final da tarde, após receber milhares de críticas, Elides resolveu se desculpar. "Gente! Peço desculpas a todos que ofendi por ter feito um comentário infeliz no calor de uma discussão! Tenho animais que fazem parte da família e não sou a pessoa má que parecia ser." 

O pedido de desculpas, porém, não convenceu os internautas, que continuam criticando a professora bolsonarista.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Após espancamento e morte de cachorro, telespectadores pedem que Band cancele patrocínio do Carrefour ao Masterchef

Após o cruel espancamento a pauladas de um cachorro em uma loja do Carrefour em Osasco, que acabou provocando a morte do animal, fãs do programa Masterchef, da Band, usaram as redes sociais para exigir que a emissora cancele o patrocínio da rede de supermercados ao programa.



Cão é espancado e morto
O caso ocorreu na sexta-feira e provocou indignação de clientes. O Carrefour, segundo relatos, em um primeiro momento chegou a negar responsabilidade, atribuindo a morte do cachorro a um atropelamento e manejo inadequado do Centro de Zoonozes que, na verdade, foi chamado para socorrer o animal. Após funcionários da própria loja acusarem um segurança pelo espancamento e o surgimento de imagens das agressões (que não vamos reproduzir aqui), a rede recuou e emitiu uma nota admitindo a gravidade da situação.

De acordo com o Carrefour, o segurança é terceirizado e foi afastado das funções. A rede negou que tenha partido da gerência a ordem para que o segurança se livrasse do animal, mas alguns funcionários chegaram a dizer que, por estar agendada uma visita da alta diretoria à loja, a ordem foi para “limpar” o local.

Mesmo com a nota, considerada tardia e insatisfatória pelos internautas, clientes pedem boicote à rede.



O caso está sendo investigado pela polícia civil. A Band não se manifestou sobre a parceria com o Carrefour.


Confira a nota:


(*) Atualizando:

Na edição de ontem, apesar de parte do Masterchef ser gravada com antecedência, a marca Carrefour não apareceu nem foi citada por Ana Paula Padrão em todos os momentos rotineiros dos programas anteriores, segundo reportagem da Veja.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Você se trataria com um médico que mata animais por diversão?

"Era brincadeira", diz atirador (Foto: Luiz Alberto)
“Uma brincadeira que acabou mal”: foi assim que o acadêmico de medicina de 24 anos explicou a morte da gatinha Vivi, ferida com um tiro na madrugada de sábado (23) Rua Inajá, no bairro Monte Carlo, região norte de Campo Grande, MS. O animal chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos.

Equipes da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) chegaram ao rapaz na manhã desta segunda-feira (25). Depois de localizado, o estudante foi intimado a comparecer a delegacia e prestou depoimento nesta tarde, na companhia de um advogado.

Para a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pela investigação do caso, o jovem contou que no dia do crime saiu no carro da mãe com outros dois amigos. Um deles dirigia o veículo, um HB20, enquanto ele ia no banco de trás com uma espingarda de pressão, que pertencia a um dos rapazes.

O estudante confessou que naquele dia, saiu para ‘brincar’ e disparou em vários outros gatos do bairro, mas que a única que notou ter acertado foi Vivi. “Ele pediu para o amigo parar, se não, não ia conseguir mirar”, detalha a Medina sobre o trecho das filmagens em que o carro para próximo ao animal, que andava pela calçada.

Depois do tiro, os jovens fugiram e vizinhos socorreram a gatinha. Ela foi encaminhada para a Clínica Veterinária Pronto Vet e passou por uma cirurgia que durou cerca de quatro horas. Segundo o laudo da veterinária que atendeu Vivi, a bala atingiu a coluna da gata e os estilhaços do osso causaram sua morte.

Uma das testemunhas, o fiscal da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Kelly Lúcio, de 43 anos, presenciou o crime e chegou a seguir o carro. Em entrevista do Jornal Midiamax, ele lembrou que viu o acadêmico de medicina apontar a arma para outro gato e que também passou por um animal morto quando procurava os autores.

“Eu particularmente não gosto de gatos, mas agredir um animal? É coisa de louco. Ali na rua sempre tem gatos, meu vizinho sempre alimenta eles”, afirmou o homem, que encontrou os amigos e avisou que chamaria a polícia. Após ser flagrado, o estudante afirmou que foi para casa e em seguida saiu da cidade, em uma viagem.

De acordo com outros moradores, outros gatos foram vistos mortos na região, mas para a polícia o estudante alegou que foi a primeira vez que atirou em animais, e que antes disso já havia usado a espingarda do amigo para atirar em latas.

O rapaz, que tem um boletim de ameaça em seu nome, foi ouvido e liberado. Conforme a delegada, a arma usada no crime e também munição de chumbo foram apreendidas e serão encaminhadas para a perícia, já o jovem será indiciado por maus-tratos, agravado pela morte do gato.

Fonte: Olhar Animal

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Prefeito que mandou capturar e matar cães no Pará é afastado do cargo

Do G1

Juiz afasta prefeito acusado de maus-tratos contra animais, diz MP

Segundo MP, gestor foi afastado para não influenciar investigação.

Prefeito é acusado de ter mandado capturar cães no município. 

Cães teriam sido caçados a mando do prefeito em
Santa Cruz do Arari (Foto: Reprodução/TV Liberal)
O juiz da comarca de Soure, na ilha do Marajó, decidiu afastar por 90 dias o prefeito de Santa Cruz do Arari, Marcelo Pamplona. Ele é acusado de maus tratos a animais por ter mandado capturar cães e cadelas do município. Os animais foram exilados em um local sem assistência. Segundo denúncias da população, alguns dos cachorros teriam sido mortos. A informação é do Ministério Público do Estado.

Segundo o MP, a medida cautelar foi baseada no inquerito civil instaurado pela promotoria. A alegação do Ministério Público é que o prefeito poderia utilizar seu poder político para influenciar a apuração do caso, dificultando a apuração dos fatos. Cabe recurso.

G1 tenta contato com o prefeito, mas ainda não foi atendido.Segundo MP, gestor foi afastado para não influenciar investigação.