"Não podemos, por conta de cinco mil pessoas, sete mil pessoas que vão morrer, eu sei que é muito grave, eu sei que isso é um problema, mas muito mais grave é o que já acontece no Brasil", disse o dono das redes de hamburguerias Madero e Jerônimo, ao comprar as mortes por covid com as provocadas por outros problemas. "Não pode parar o Brasil, o Brasil tem que continuar trabalhando", comentou, ao endossar o discurso de Bolsonaro contra o fechamento do comércio por estados e municípios. "Infectologistas não podem querer fechar tudo", afirmou.
O vídeo, ainda no ar, continua recebendo críticas. "Não é que o Sr. acertou?!?!?! SETE MIL MORTOS HOJE!!!! Só errou a área geográfica. Em vez de Brasil, Curitiba", escreveu uma pessoa há duas semanas. "550 mil mortes", lembrou outro leitor há alguns dias.
Hoje, o Brasil superou as 585 mil mortes. Mas, felizmente, a curva está caindo rapidamente. Graças, vejam só, às restrições de circulação impostas por autoridades e à ação dos cientistas que desenvolveram vacinas.