Não se trata apenas do maior campeão brasileiro, multicampeão da Libertadores e primeiro time do país a conquistar um campeonato mundial. Agora, o Palmeiras conquistou o Selo Energia Verde, concedido por conta de aquisição de energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis e comercializada no mercado livre, referente ao ano de 2023. Mais uma mostra de que a equipe brasileira com mais projeção internacional está antenada com as boas práticas da atualidade.
O Selo Energia Verde é emitido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e faz parte do Programa de Certificação da Bioeletricidade, uma iniciativa da entidade em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
O Palmeiras se comprometeu a adquirir pelo menos 0,3 megawatt médio ao longo do ano, conforme as diretrizes do programa. A compra da energia foi feita junto à Capitale Energia Comercializadora, que por sua vez compra energia de uma usina a biomassa certificada, garantindo que a energia será produzida a partir de resíduos da cana-de-açúcar.
“O selo Energia Verde demonstra o compromisso do Palmeiras com o meio ambiente e um exemplo de como o esporte pode dar sua contribuição para reduzirmos as emissões de CO2”, afirma Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da Unica.
O programa foi criado em 2015. Atualmente, 63 usinas que produzem bioeletricidade já possuem a certificação, o que garante às comercializadoras do mercado livre acesso a uma energia comprovadamente sustentável.
Até o fim de 2023, essas 63 usinas produzirão um total de 12 mil GWh de energia. Esse montante equivale a duas vezes a energia gerada com carvão mineral no Brasil no ano passado e seria capaz de atender mais de seis milhões de residências no ano.
“Por ser proveniente de uma fonte renovável, essa energia vai evitar a emissão estimada de 2,5 milhões de toneladas de CO2. Para chegar a essa marca, seria necessário o plantio de 17,3 milhões de árvores ao longo de 20 anos”, afirma Zilmar.