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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Startup cria calculadora de fretes para ajudar lojistas virtuais a encontrarem alternativa de envios

Nos últimos dias, a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, Telégrafos e Similares) anunciou uma possível greve dos funcionários dos Correios para o dia 18 de Agosto. Só para se ter uma ideia, uma pesquisa da plataforma de e-commerce Loja Integrada mostrou que 86% dos pequenos e médios e-commerces usam os Correios como principal forma de envio seguido por transportadoras e motoboys. 

Por isso, neste momento é preciso estar atento e se adequar às diversas possibilidades que o mercado de logística oferece. Em casos como esse uma das principais saídas é a parceria com empresas que contam com diferentes tipos de integrações para entrega. É o caso do Melhor Envio, plataforma de gestão de fretes que ajuda empreendedores a otimizarem tempo, ganharem competitividade com fretes mais baratos, integrações e rastreios automatizados. 

Entre as funcionalidades da plataforma, a calculadora de fretes é que mais chama a atenção e neste momento pode ser usada com a funcionalidade de entender e usar novos caminhos para não parar as entregas durante a greve. Com o uso da calculadora, é possível inserir o tamanho do pacote, peso e destinatário. Em segundos, o resultado aparece com uma tabela com valores e diversos meios de envio, o que facilitará para o empreendedor a escolha do melhor caminho para as suas encomendas. Tudo isso sem precisar dos servidores das transportadoras, ou seja, mesmo que a demanda esteja alta e o sistema de alguma delas caia, as lojas integradas à plataforma continuarão com suas cotações funcionando normalmente.

“Nossa startup conta com cinco transportadoras integradas ao sistema, dessa forma, conseguimos oferecer geração de fretes, monitoramento em tempo real, sem mensalidade para o e-commerce, pagando apenas pelo envio gerado na plataforma”, explica Éder Medeiros – CEO da plataforma.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

90,1% das pequenas empresas de transporte que recorreram ao Pronampe ainda esperam linha de crédito do governo Bolsonaro

Desde o início da pandemia de Covid-19, há quatro meses, 52,0% das empresas de transporte solicitaram aos bancos algum tipo de financiamento, sendo que mais da metade delas (54,3%) teve a sua solicitação negada. E 59,8% afirmam conhecer o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) - iniciativa do governo federal que busca viabilizar crédito para empresas de pequeno porte. Dessas, 39,6% solicitaram crédito pelo programa e, das que solicitaram, 90,1% tiveram a solicitação negada ou ainda esperam o retorno do pedido.

Os dados fazem parte da nova rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19, da CNT (Confederação Nacional do Transporte), que revela que quase 75% das empresas do setor tiveram queda de demanda em junho. Mais da metade delas (57,2%) avaliou que essa retração foi grande. A pesquisa revela ainda que, diante das dificuldades de acesso a crédito em grandes bancos e sem auxílio do governo Bolsonaro desde o início da pandemia, mais de um terço das empresas (34,0%) precisou recorrer ao crédito rotativo. Essa é a linha com as taxas de juros mais elevadas do mercado.

O presidente da CNT, Vander Costa, avalia que os resultados dessa nova rodada reforçam ainda mais o cenário de diminuição drástica da demanda e do faturamento do setor, além de revelar grandes dificuldades, por parte dos transportadores, para pagar obrigações rotineiras. Segundo ele, é urgente a apresentação de um plano de socorro imediato às transportadoras, de modo a oferecer uma linha de crédito exclusiva e pré-aprovada, com taxas de juros reduzidas e carência estendida. "Entendemos que, após quatro meses de pandemia, se as iniciativas governamentais durante a crise não refletirem, na prática, o socorro emergencial efetivo às empresas, muitas transportadores irão encerrar suas atividades e segmentos, como o urbano de passageiros, podem entrar em colapso, o que certamente comprometerá o funcionamento e o abastecimento das cidades brasileiras, além da retomada da atividade econômica."

Entre as medidas consideradas prioritárias pelo setor para o atual momento, 50,8% das empresas destacam a importância da isenção de tributos federais durante a pandemia; e 50,7%, a disponibilização de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas. Além disso, 39,3% citaram a necessidade da manutenção da desoneração da folha para o setor transportador. Essas pautas vêm sendo mencionadas pelos transportadores desde o início da pandemia.

Alguns números da quarta rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19

- 74,6% das empresas de transporte apontaram que houve diminuição da demanda em junho

- 60,7% indicaram uma nova diminuição do seu faturamento em junho

- 80,1% esperam uma nova diminuição do seu faturamento em julho

- 79,8% projetam impactos negativos da crise em sua empresa por pelo menos mais quatro meses

- 41,8% afirmaram que a capacidade de pagamento está muito comprometida - dificuldade para manter gastos com a folha de pagamento, parcelas de financiamentos, tributos, aluguéis, entre outros

- 26,4% conseguem permanecer operando com recursos próprios por, no máximo, mais um mês

- 21,3% já precisaram recorrer a linhas de financiamento para complementar o fluxo de caixa e cobrir a sua operação

- 52,0% solicitaram aos bancos algum tipo de financiamento, sendo que mais da metade delas (54,3%) teve a sua solicitação negada

- 39,6% das que conhecem o Pronampe solicitaram crédito pelo programa, sendo que 90,1% tiveram a solicitação negada ou ainda esperam o retorno do pedido.

- 34,0% precisaram recorrer ao crédito rotativo desde o início da pandemia

- 42,5% das empresas de transporte já haviam adotado a suspensão temporária do contrato de trabalho como uma alternativa para dar algum alívio ao seu fluxo de caixa

- 42,7% recorreram à redução proporcional de jornada e salários

- 43,6% precisaram utilizar demissões como alternativa de última instância

- 50,8% enfatizam a importância da isenção de tributos federais durante a pandemia

- 50,7% destacam a necessidade de disponibilização de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas

Acesse aqui os resultados da quarta rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Amazonas e Espírito Santo adotam a placa Mercosul

Até o final do ano modelo deve ser adorado em todo o país (F: Divulgação)
A partir de hoje, dia 10 de dezembro, os Detrans do Amazonas e Espírito Santo começam a emitir placas de veículo no padrão Mercosul. A placa Mercosul já é utilizada pela Argentina e Uruguai e foi lançada no Brasil, em setembro deste ano, pelo Detran do Rio de Janeiro. De acordo com a Resolução nº 748/2018 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), até o fim do ano, o novo modelo deverá ser adotado por todos os estados do país.

A placa Mercosul é obrigatória para veículos zero-quilômetro, nas transferências de município ou de propriedade, ou simplesmente quando houver a necessidade de substituição da placa. Os proprietários de veículos em circulação com o modelo antigo de placa podem escolher se querem antecipar a troca para o novo padrão. Se o proprietário já possuir a placa Mercosul, não é necessário um novo emplacamento em caso de mudança de município, mesmo que para outra unidade da federação.

A tecnologia desenvolvida pelo Serpro para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) inclui elementos de segurança como QR Code, que armazena informações sobre o fabricante, data da fabricação e o número serial da placa. A partir da leitura do código bidimensional utilizando o aplicativo móvel Fiscalização Denatran, os agentes de trânsito podem consultar dados sobre o veículo, proprietário, fabricante e estampador da placa. “O sistema integrado também permite mais agilidade nos processos de transferência e emplacamento ”, destaca a diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães.

O que muda
A placa padrão Mercosul tem a mesma dimensão da antiga e possui mais letras e menos números. São três letras, um número, uma letra e dois números (como em “BRA 3A18”). Na parte superior, apresenta o nome do país sobre uma barra azul. A cor de fundo da placa é sempre branca e não muda conforme o tipo de veículo, como no modelo anterior. O que muda é a cor das letras, dos números e da borda da placa. Veículos particulares, comerciais, oficiais, diplomáticos, especiais e de colecionadores apresentam, respectivamente, as cores preta, vermelha, azul, dourada, verde e prateada.

(*) Da assessoria de imprensa do Serpro

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Em nota, Uber, Cabify e 99 POP apoiam discussão no Senado

As três empresas de transporte de passageiros por meio de aplicativos de celular emitiram nota conjunta hoje sobre a discussão em andamento no Senado para a regulamentação do serviço. Para Uber, Cabify e 99 POP, a discussão, agora, realmente busca a regulamentação e não a "proibição velada". Confira a nota: 

"O relatório sobre o PLC 28/2017 apresentado hoje representa o real início de um amplo debate sobre a regulamentação do transporte individual privado por meio de tecnologia. O texto sugerido detalha com ênfase novos critérios de segurança, ouvindo as manifestação dos usuários - preocupação que também é dividida pelas empresas de mobilidade urbana. Assim, o relatório começa a desenhar e discutir uma regulação equilibrada, em vez de buscar uma proibição velada."

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Em resposta ao Uber, aplicativo promete táxi 66% mais barato

Em uma resposta inteligente e dentro das regras do mercado ao Uber, um aplicativo promete baratear em até 66% as corridas de táxi. Já disponível em Curitiba, onde foi criado, o Táxi Free (www.taxifree.com.br) prevê o compartilhamento de viagens entre os passageiros como forma de reduzir o custo da viagem.

Para isso, utiliza a geolocalização para conectar passageiros e motoristas na mesma área. Com base nas informações obtidas, o app indica aos taxistas onde há maior demanda e menos oferta. "Damos uma mãozinha para o movimento se equalizar", comenta Marcelo Sodré, criador da plataforma ao lado de Claudio Itinoce e Ederaldo Campos.
 
O aplicativo, porém, não calcula o preço da corrida, que continua sendo indicado pelo taxímetro. Para o passageiro, o app é gratuito. Já o taxista paga uma taxa de 15% por corrida. Segundo os desenvolvedores, o Táxi Free está disponível para Android e a versão iOS será disponibilizada em breve.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Curitiba também baixa a passagem

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) baixou a tarifa do transporte em Curitiba de R$ 2,85 para R$ 2,70. O anúncio foi feito agora há pouco em entrevista coletiva. Linhas da região metropolitana já haviam reduzido o valor. Curitiba realiza hoje mais uma manifestação.