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quinta-feira, 1 de março de 2018

Projeto aprovado pela Câmara agrada empresários e usuários de aplicativos de transporte

Na noite desta quarta-feira, 28, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de regulamentação do transporte individual privado de passageiros por aplicativos em todo o país. Agora, o texto segue para sanção de Michel Temer. O projeto aprovado não obriga que os carros tenham placa vermelha, que é concedida pelo poder público, mas caberá aos municípios a regulamentação final e fiscalização dos serviços oferecidos pelas empresas no Brasil.

Para Kaliana Kalache, diretora de relações internacionais da 99, maior startup nacional de mobilidade urbana, o resultado da votação do PL 5587/16 é uma vitória para a sociedade brasileira. “A Câmara dos Deputados forneceu uma resposta à altura dos milhares de motoristas e passageiros que foram às ruas exigir seus direitos. Entendemos que o texto final aprovado pelos deputados é equilibrado ao retirar a burocracia e pontos que inviabilizavam o serviço no país. O projeto ainda promove o controle de qualidade e segurança do serviço através da tecnologia e, ao mesmo, permite aos municípios continuar a regulamentar o serviço como já acontece em São Paulo, Curitiba, Vitória e Brasília, por exemplo”, comenta Sousa.

Da assessoria

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Regulamentação dos apps de mobilidade pode influenciar votos nas eleições, aponta Datafolha

Segundo pesquisa inédita do Datafolha, as mudanças feitas pelo Senado sobre a regulamentação dos aplicativos de mobilidade pode influenciar a escolha dos eleitores nas próximas eleições. O polêmico projeto de lei, que voltou à Câmara, está na pauta da próxima terça-feira, 27/2. 

Quando perguntados sobre a chance de votar em um político que apoie um projeto de lei capaz de inviabilizar o modelo atual de transporte particular por aplicativo no país, 76% dos entrevistados dizem que as chances diminuem. Entre os que utilizam apenas esse tipo de serviço, o índice sobe para 88%.


A Uber tem mais de 20 milhões de usuários ativos no Brasil.

Outro ponto importante da pesquisa destaca que 90% dos entrevistados concordam, total ou parcialmente, que os aplicativos de mobilidade são uma alternativa de sustento para pessoas desempregadas ou que trabalham e usam os aplicativos para gerar renda extra.
 

Ainda de acordo com os dados do Datafolha, 71% das pessoas preferem utilizar o serviço dos aplicativos de mobilidade diante do oferecido pelos táxis comuns. Na comparação entre os serviços, os aplicativos são indicados como mais baratos (citado por 86% dos entrevistados) e mais rápidos para chegar ao 
local solicitado (para 75%).


Ainda de acordo com os dados do Datafolha, 71% das pessoas preferem utilizar o serviço dos aplicativos de mobilidade diante do oferecido pelo táxis. As principais justificativas são o preço mais baixo (citado por para 86%) e a rapidez para o carro chegar ao local solicitado (para 75%).

No final de 2017, o Senado alterou o projeto de lei retirando do texto pontos como a obrigatoriedade de placas vermelhas (iguais às dos táxis), a exigência de que somente os donos dos veículos pudessem usá-los nos aplicativos e a proibição de circulação de veículos com placas de outros municípios.


Quanto à restrição de circulação, recentemente o prefeito de São Paulo, João Doria Jr., tentou impor essa limitação, mas anunciou que está reavaliando a medida após a reação negativa da população e uma série de decisões judiciais contrárias. Essa resistência se reproduz nacionalmente: 80% dos entrevistados pelo Datafolha concordam que motoristas de aplicativos devem poder dirigir nos demais municípios da sua região.

Da assessoria

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Em resposta ao Uber, aplicativo promete táxi 66% mais barato

Em uma resposta inteligente e dentro das regras do mercado ao Uber, um aplicativo promete baratear em até 66% as corridas de táxi. Já disponível em Curitiba, onde foi criado, o Táxi Free (www.taxifree.com.br) prevê o compartilhamento de viagens entre os passageiros como forma de reduzir o custo da viagem.

Para isso, utiliza a geolocalização para conectar passageiros e motoristas na mesma área. Com base nas informações obtidas, o app indica aos taxistas onde há maior demanda e menos oferta. "Damos uma mãozinha para o movimento se equalizar", comenta Marcelo Sodré, criador da plataforma ao lado de Claudio Itinoce e Ederaldo Campos.
 
O aplicativo, porém, não calcula o preço da corrida, que continua sendo indicado pelo taxímetro. Para o passageiro, o app é gratuito. Já o taxista paga uma taxa de 15% por corrida. Segundo os desenvolvedores, o Táxi Free está disponível para Android e a versão iOS será disponibilizada em breve.